Crivella aposta no índice de rejeição de candidatos para crescer na disputa.


O candidato do PRB ao governo do Rio, o senador Marcelo Crivella aposta no alto índice de rejeição de Anthony Garotinho, do PR, para se consolidar na liderança da disputa pelo Palácio Guanabara. Pela pesquisa Datafolha, Crivella e Garotinho estão empatados na liderança, com 24% dos votos. O ex-governador lidera, no entanto, o ranking de rejeição, com 39%.

“O Garotinho tem a rejeição de quem já governou, assim como a esposa, Rosinha. Pela personalidade controversa dele, de atirar para todos os lados, o Garotinho tem uma rejeição também muito grande da classe política. Eu não tenho esse perfil, e o meu índice, pelo contrário, está menor que das outras vezes em que me candidatei”, disse Crivella, que tem 16% de rejeição.

Tanto Garotinho quanto o comando de campanha de Lindberg Farias (PT) informaram ter números diferentes dos apresentados pelo Datafolha em relação à candidatura de Crivella. Segundo eles, em suas próprias pesquisas, o candidato do PRB tem entre 17% e 18% da intenções de voto. O comando de campanha de Lindberg, que aparece na quarta posição com 12%, viu com “naturalidade” os números deste levantamento. 

Terceiro colocado com 14% dos votos, o governador Luiz Fernando Pezão mostrou confiança no crescimento de sua candidatura à reeleição, assim que começar o Horário Eleitoral de rádio e TV. “Tenho certeza que vamos crescer com o Horário Eleitoral. Por enquanto tenho que governar e cada vez trabalhar mais”. Pezão afirmou que não vai se preocupar com eleições, mas que nessa pesquisa ele já observou que passou de 5% para 14%, mesmo tendo pouca visibilidade.

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Fonte: O Dia

Comentários

  1. Três dos principais candidatos ao governo do Rio devem satisfações à Justiça. Anthony Garotinho (PR) e Luiz Fernando Pezão PMDB) respondem a 12 processos, a maioria por improbidade administrativa. O nome do senador Lindberg Farias (PT) está envolvido em ao menos dez inquéritos no STF (Superior Tribunal Federal), assim como o de Garotinho. De acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo, o senador Marcelo Crivella (PRB), ex-ministra da Pesca e Aquicultura, é o único sem processos. Crivella figura entre os favoritos ao cargo nas pesquisas de intenção de votos. Ex-prefeito de Piraí, entre 1997 e 2005, Pezão foi condenado em julho do ano passado em um dos processos referentes à época em que comandou o Executivo da cidade fluminense. Ele recorreu. Cinco processos se referem a compras de ambulâncias para o município, de 2000 a 2004. O MPF (Ministério Público Federal) acredita em superfaturamento na aquisição dos veículos. A assessoria do governador afirmou que não há provas de que Pezão tenha se beneficiado neste período. Entre o Tribunal de Justiça do Rio e o STF, o ex-governador Garotinho é réu em processos por dano ao Erário e improbidade, um por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de bens, e duas ações civis públicas, uma por dano moral e outra por improbidade administrativa. Em 2010, ele chegou a ser condenado a mais de dois anos de prisão por formação de quadrilha. A pena foi convertida em prestação de serviços. Garotinho também recorreu. A defesa dele considerou a acusação “frágil”. A passagem de Lindberg pela prefeitura de Nova Iguaçu também deixou rastros a serem investigados. Ele responde a dez inquéritos no STF, a maioria referente ao período em que esteve no comando da cidade da Baixada Fluminense. O petista responde por crimes em licitações para a contratação de empresas prestadoras de serviços e execuções de obras, corrupção passiva e emprego irregular de verbas públicas, além de crimes contra o sistema financeiro e peculato. Um dos inquéritos apura indícios de fraude em licitação de uma construtora contratada para obras de saneamento. O valor chegaria a R$ 5,9 milhões. Segundo a defesa do senador, a quantidade de inquéritos é por conta de disputas políticas.Responder

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