PMERJ expulsa policiais suspeitos de violência sexual em área de UPP.


A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) excluiu os quatro policiais suspeitos de terem praticado crime de violência sexual contra duas mulheres e uma adolescente na comunidade do Jacarezinho na madrugada do dia 5 de agosto. "A conduta grave desses policiais militares, em desacordo com os ensinamentos recebidos durante a formação, atentou contra o sentimento de dever e decoro da classe.  A ocorrência deste crime, por agentes garantidores da lei, é inadmissível", diz a nota da corporação.

Os soldados Gabriel Machado Mantuano, Renato Ferreira Leite, Anderson Farias da Silva e Wellington de Cássio Costa Fonseca, eram lotados na 2ª Unidade de Polícia Pacificadora do Méier. De acordo com a PMERJ, logo depois que o crime aconteceu as vítimas procuraram a Polícia Civil, que começou a investigar o caso. Sessenta e sete policiais militares da UPP do Jacarezinho participaram da seção de reconhecimento. Os quatro PMs foram reconhecidos
Três dos agentes que tiveram a expulsão anunciada neste domingo foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pelo estupro de três moradoras do Jacarezinho. Eles foram presos em flagrante após serem reconhecidos por três supostas vítimas de estupro coletivo, entre elas uma adolescente de 16 anos. O promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria da Justiça Militar, encaminhou a denúncia ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) na sexta-feira (15). No documento, o promotor defende que, por demonstrarem comportamento violento e personalidade distorcida, os PMs representam evidente risco à ordem pública.

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De acordo com informações do "G1", as vítimas afirmaram em depoimento que o PM Anderson Farias da Silva, de 33 anos, foi descrito como o mais violento e agressivo dos policiais. No momento do abuso sexual, ele teria dito a elas "vocês hoje vão ver o capeta", segundo informações da GloboNews. Além de Anderson, os policiais Gabriel Machado Mantuano, de 21 anos, Renato Ferreira Leite, 32 e Wellington de Cássio Costa Fonseca, de 30 foram presos em flagrante. O depoimento deste último teria sido decisivo para conclusão do caso. Ele contou que o grupo de policiais estava fazendo patrulhamento na região, quando encontrou um grupo de usuários de crack. Houve uma perseguição e eles chegaram a um beco perto do viaduto que fica nas proximidades da Avenida Dom Helder Câmara, na Zona Norte do Rio. Wellington disse que ouviu quando os policiais pediram para que todas as pessoas que estavam nas casas desse beco saíssem para revista, inclusive as três mulheres que foram violentadas. Posteriormente, elas foram obrigadas a entrar na casa, onde ficaram nuas e sofreram abuso. De acordo com o depoimento do policial, Gabriel Machado e Anderson Farias praticaram os abusos, enquanto Renato Leite iluminou o ambiente com a luz do celular. O caso foi registrado na 25ª DP (Engenho Novo).

Fonte: G1

Comentários

  1. A milícia ganha mais quatro integrantes. Quando a PMERJ veio à sociedade buscar candidatos, selecionou, vasculhou, escolheu a dedo, enfim, só levou a nata, os que mostravam conduta impoluta e comportamento irrepreensível. Que diabo aconteceu lá dentro, no interior do quartel, no convívio militar estadual, que transformou os rapazes, antes quase santos, nesses monstros que o MP identifica agora? Expulsou? Devolveu para a sociedade? Seria acaso a sociedade lata de lixo da PMERJ? Deveria recuperá-los. Ou mandá-los para a lua, talvez...

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