Comandante da PMERJ se irrita com pergunta sobre traição, diz jornal.


O comandante da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), coronel José Luís Castro Menezes, foi indagado se sentia-se traído com a prisão dos 24 policiais militares, incluindo seis oficiais, do 14º BPM (Bangu), na última segunda-feira. De acordo com informações do jornal Extra, o comandante virou as costas para os repórteres e encerrou a entrevista coletiva. 

Nesta quarta-feira, durante entrega das cinquenta viaturas e do efetivo de 200 policiais no 20º BPM (Mesquita), na Baixada Fluminense. O coronel José Luís Castro Menezes descartou sua saída do comando: "Estou muito à vontade de continuar no cargo. O resultado das investigações me entristece, mas qualquer desvio de conduta deve ser investigado e punido".

José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, também negou a mudança no comando da corporação. "Não vou trocar o comando da PMERJ porque me sinto à vontade para continuar com esse comandante. As investigações não têm data para terminar. Se tiver algo revelador, vamos apresentar e punir" — ressaltou o secretário.

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Beltrame também fez críticas à legislação e disse que o trabalho da polícia será o de enxugar gelo: "A segurança vai além da polícia. Começa com uma política para menores, legislação, Ministério Público, judiciário, polícia e vai até o sistema prisional. O elo dessa corrente é a polícia e o problema é que os outros componentes nunca são cobrados ou criticados. Foram 3507 prisões no mês passado e ainda assim houve recrudescimento da violência. Precisamos de uma resposta exemplar do estado. Senão, a polícia estará sujeita a enxugar gelo". Com informações do jornal Extra.

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