Ronaldinho Gaúcho, alvo de racismo no México, recebe o apoio de mexicanos.


Manuel Treviño, político mexicano do conservador Partido da Ação Nacional (PAN), pediu desculpas ao jogador Ronaldinho Gaúcho por chamá-lo de macaco, mas ainda assim deve ser expulso da legenda.    

"Ofereço minhas sentidas desculpas para Ronaldinho por meu comentário infeliz. Assumo a responsabilidade dos meus atos. Peço sinceras desculpas ao Querétaro e a sua torcida pela minha expressão lamentável", disse.    

A secretaria estadual do PAN condenou as declarações racistas de Treviño e disse que iniciará o processo de expulsão. A Comissão Nacional para a Prevenção da Discriminação (Conapred) abriu uma queixa contra o político. Assis, empresário e irmão de Ronaldinho, garantiu que está tomando as providências cabíveis para o caso, junto ao Querétaro. O clube que contratou o atleta recentemente, condenou as declarações do político, pedindo um "castigo exemplar". Mas o meia-atacante Ronaldinho não foi o único alvo da ira de Carlos Treviño. O político mexicano tem histórico de ofensas nas redes sociais contra personalidades históricas do país, estrangeiros e pessoas ligadas ao futebol.

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Devido as declarações do ex-secretário do desenvolvimento social da cidade de Querétaro, mexicanos repetem campanha de Neymar e Dani Alves por Ronaldinho, e o craque brasileiro recebeu também o apoio de jogadores, de clubes no país e de várias personalidades mexicanas, que reproduziram a campanha "Somos todos macacos". O clube Tiburones Rojos (Tubarões Vermelhos), da primeira divisão mexicana, usou o mascote para entrar na campanha, divulgando uma imagem do símbolo da equipe com uma banana nas redes sociais. "O Tiburones se une ao Querétaro em sua luta contra o racismo. Somos todos macacos. Não ao racismo".

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Com Jornal do Brasil/ Globo Esporte

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