Será que Levy Fidelix é homofóbico?


Se democracia pressupõe a coexistência de opiniões diferentes, a pluralidade de posições e ideologias, logo deve haver espaço para discussão da liberdade de expressão. E para discutir esse conceito de maneira mais ampla, é necessário compreensão de vários âmbitos da vida social.

Desde que o candidato do PRTB, Levy Fidelix, um sonhador que acredita e não desiste do seu objetivo de ser presidente da República, onde mensaleiros estão livres e ladrões de galinhas presos, resolveu falar o que pensa sobre a causa LGBT, acabou conseguindo um  novo título - a saber: "homofóbico". Pior, corre o risco de ter seu registro cassado pela minoria, que segundo ele, defende o direitos dos gays.
Não podemos aceitar qualquer tipo de discriminação, devemos repudiar a violência contra homossexuais, negros, pobres, evangélicos, espíritas... enfim contra qualquer raça ou credo. O Brasil não é um país livre? 

Vejamos o jogo político - Será que Luciana Genro, do Psol, que levanta a bandeira da causa gay, não sabia que seu adversário não é favor do casamento homoafetivo? Ela, que já revelou que usou drogas e também é favor da liberação das drogas (aqui), que é direito dela, não sabia que poderia haver diferenças entre eles? Sim, mas não hesitou em perguntar: "Levy não vou fazer conversa de comadre contigo. Vamos debater uma coisa que talvez nós tenhamos uma diferença...Por que que as pessoas que defendem tanto a família se recusam a reconhecer como família um casal do mesmo sexo?"

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Ora! Se ela chamou Levy para o debate, o que é um debate democrático senão um confronto de ideias em que cada um interpreta de uma forma, mas defender suas ideais, mesmo quando eles são contrários aos interesses de uma classe. Isso não é crime.

Não é homofobia ser contra o homossexualismo, mas ser intolerante, praticar a violência e agredir é crime conforme define a lei. Isso sinceramente não vi o Levy Fidelix fazer. Então não entendo por que fazer uma fagulha virar um incêndio.

Washington Luiz, jornalista e teólogo.

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