Brasil não irá disputar o Oscar 2015.

O filme brasileiro "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, está fora da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro, conforme anúncio da Academia de Hollywood, que divulgou nesta sexta-feira os nove longas que continuam no páreo. Os finalistas da categoria serão anunciados em janeiro. A cerimônia do Oscar está marcada para 22 de fevereiro de 2015, no Dolby Theatre, em Los Angeles.

Os filmes que continuam na disputa por uma vaga na seleção final são: Relatos Selvagens (Argentina), de Damián Szifrón;  Ida (Polônia), de Pawel Pawlikowski; Mandariinid (Estônia), de Zaza Urushadze; A Ilha dos Milharais (Geórgia), de George Ovashvili; Timbuktu (Mauritânia), de Abderrahmane Sissako; Lucia de B. (Holanda), de Paula van der Oest; Leviatã (Rússia), de Andrey Zvyagintsev; Força Maior (Suécia), de Ruben Östlund; e Libertador (Venezuela), de Alberto Arvelo.

A última vez que um longa nacional ficou entre os cinco finalistas à estatueta de melhor filme em língua estrangeira foi em 1999, com Central do Brasil, de Walter Salles. Naquele ano, Fernanda Montenegro também concorreu ao Oscar de melhor atriz. E mesmo entre os semifinalistas o país não tem chegado. A última ocasião em que um longa nacional entrou para a lista de pré-selecionados do Oscar foi em 2007, com "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", longa que não chegou à final.

No total, o Brasil concorreu ao prêmio quatro vezes: com O Pagador de Promessas (1963), com O Quatrilho (1996); com O Que É isso, Companheiro? (1998) e com Central do Brasil (1999). Cidade de Deus disputou quatro estatuetas em 2004, depois de uma temporada em cartaz nos Estados Unidos, mas não se classificou como filme estrangeiro.


No ano passado, o escolhido pelo Ministério da Cultura (MinC) foi o pernambucano "O Som ao Redor" (2012), de Kleber Mendonça Filho, que havia recebido elogios do jornal The New York Times, mas não chegou ao Oscar. Em 2013, foi "O Palhaço", de Selton Mello, que também não conquistou a vaga. Em 2012, Tropa de Elite 2, de José Padilha.

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Fonte: Veja