FBI não dirá à Apple como desbloqueou iPhone de atirador.

O desbloqueio do iPhone de um dos acusados de ter participado do tiroteio de San Bernardino, na Califórnia, nos Estados Unidos, foi uma tarefa difícil para o FBI. Os federais tiveram que contratar hackers para descobrir como ter acesso ao aparelho sem comprometer os dados. Para alcançar o objetivo, o FBI teve que pagar mais de US$1 milhão porque a Apple decidiu não desbloquear o smartphone.

O tiroteio de San Bernardino aconteceu em dezembro do ano passado e deixou 14 mortos. Fato é que após desbloquear o iPhone, investigadores do FBI conseguiram acessar informações importantes, como noticiou a agência France Presse (AFP).


Agora o FBI resolveu que não vai revelar para Apple como conseguiu burlar o sistema de segurança da empresa. A informação foi confirmada pela diretora adjunta para Ciência e Tecnologia da polícia federal americana, na última quarta-feira (27). Segundo Amy Hess, o FBI não comprou os direitos sobre os detalhes técnicos de como funciona o método. "Não compramos os direitos sobre os detalhes técnicos de como funciona o método, nem a natureza nem a extensão da vulnerabilidade na qual esse método se baseia para poder operar".

Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.

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