EUA não trata impeachment de Dilma como golpe.

Desde que a presidente Dilma Rousseff foi afastada do cargo provisoriamente por decisão do Senado Federal, até a decisão final do processo de impeachment, que pode durar até 180 dias, boatos sobre uma possível intervenção dos Estados Unidos circulam na internet.
Desde que a presidente Dilma Rousseff foi afastada do cargo provisoriamente por decisão do Senado Federal, até a decisão final do processo de impeachment, que pode durar até 180 dias, boatos sobre uma possível intervenção dos Estados Unidos circulam na internet. Existe a possibilidade de Dilma renunciar? Já falamos sobre este assunto em outro post, leia neste link

Porém, há quem diga que os norte-americanos seriam favoráveis a saída de Dilma por causa de sua aproximação com países rivais aos EUA, entre eles, Rússia e China. Além disso, esses boatos que circulam pelo grupos no 'WhatsApp' e redes sociais, dizem que a Operação Lava Jato estaria servindo de ponte para procuradores brasileiros e americanos trocarem informações sobre a política nacional.

Entretanto, oficialmente, os Estados Unidos vêm tratando o impeachment com cautela, conforme informou uma reportagem da coluna "Último Segundo", do portal iG. Na última quarta-feira, na manifestação mais contundente de um representante do país sobre o tema, o embaixador americano na Organização dos Estados Americanos (OEA) rejeitou a tese de que o afastamento de Dilma tenha sido um "golpe suave ou de outro tipo". De acordo com Michael Fitzpatrick, "o que ocorreu no Brasil seguiu o processo legal constitucional e respeitando completamente a democracia".

Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.

Comentários

  1. Não há como negar, de certa forma, ocorre um Golpe.
    Numerosas e diversas parcelas da sociedade, de tanto observarem o caós social e a falta de direção e capacidade de um Governo, passam a crer que a única solução é a mudança.
    Quaisquer motivos bastariam, os fins justificam os meios.
    Em meio a desordem e tontura social, qualquer letra " i " sem seu devido pingo, motivaria e legalizaria o impeachment.
    Portanto, pelo fato de uma maioria estar com uma total falta de paciência, passam a não observarem o equilíbrio entre causas e efeitos legais; vigora então a decisão da saída pelo peso Político.
    Sendo assim, o cerne da questão é: Quando uma sociedade perde a esperança em seu líder, votado diretamente, e não vê soluções, é justo achar brechas para mudanças ou é necessário morrerem abraçados, submersos na pobreza e tristeza?
    De certa forma, qualquer fragmentação da normalidade é um golpe, assim o é.
    Um simples divórcio, causado por uma simples desculpa, esconde atras desta desculpa, alguma razão maior. Esta desculpa é um Golpe, entretanto, será que seriam felizes casados?
    O brasileiro já não dorme na mesma cama com a Sra. Dilma há muitos anos. Anular o divórcio e força-los a ficarem casados é a solução? Acho que nem a Sra. Dilma quer!
    Minha posição é que tenhamos Eleições Gerais e concomitantemente um plebiscito que decida pelo menos duas questões importantes quaisquer, como a redução da maioridade penal e redução da quantidade de partidos políticos. Sérgio Alberto Bastos da Paixão

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