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Sumiço de Crianças e Adolescentes é grande no Brasil



Outro problema que cresce no Brasil é o sumiço de crianças e adolescentes. Há indícios de uma rede com interesses escusos que tem atuado livremente no país. Estruturada e organizada essa rede vem atuando na prática de crimes graves, entre eles, exploração sexual, tráfico de drogas e tráfico de seres humanos. E quanto mais o tempo passa menor é a chance da família reencontrar a pessoa procurada. No caso dos adolescentes ainda temos uma grande possibilidade de casos em que o desaparecimento é espontâneo, a insatisfação no convívio familiar provocada pelos desentendimentos constantes ou mesmo por viver num ambiente de violência doméstica.

Dados da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) revelam que 50 mil crianças e adolescentes desaparecem a cada ano no Brasil. Em quase 80% dos casos, são jovens acima dos doze anos que fogem de casa por conta própria ou estimulados por terceiros. Com crianças abaixo dessa faixa etária, o sumiço ocorre durante atividades de rotina no trajeto para a escola, na praia, shopping ou em brincadeiras no parque.

Ao contrário da década passada, quando a maioria dos desaparecimentos ocorria por tráfico para adoção ilegal, nos últimos anos o motivo é o abuso sexual seguido de morte.

Muitos fatores culturais ainda atrapalham a identificação de pessoas desaparecidas no Brasil. Existe, a falta de informação, ela é a maior aliada nesse caso. Por exemplo, ninguém tem que esperar vinte quatro horas para registrar um desaparecimento, isso é um tabu criado em algumas delegacias, visto que não é o delegado que elabora o tempo para que seja registrada uma ocorrência.

E ainda tem muita gente que pensa que a polícia não vai se dedicar na procura de uma criança ou adolescente por ser de família pobre. Por isso são tardios em acioná-la. Com base nas informações que os familiares repassam, a polícia começa agir, entretanto como desaparecimento não é crime o trabalho é mais difícil, mas sempre farão o máximo para ajudar.
Nesses casos o mais importante, embora seja difícil é manter a calma e procurar ajuda.


Edição e Comentários: Washington Luiz / Fontes de Pesquisa: Revista Isto é – SEDH – Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

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