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Petrobras: Funcionários e familiares foram retirados de Trípoli, todos passam bem.

A Petrobras informou a pouco em nota a imprensa comunicando que retirou, na manhã desta quinta-feira (24/2), seus funcionários brasileiros e familiares de Trípoli, capital da Líbia. Todos passam bem. 

 A cada minuto o cerco está ficando mais apertado para Muammar Khadafi

-- Reprodução --
O leste da Líbia está “libertado” e partes do Oeste do país estão também a fugir ao controlo do regime líbio. Há relatos de confrontos e os balanços de centenas ou milhares de mortos são impossíveis de confirmar. Muammar Khadafi promete lutar até ao fim para manter o controlo do país que lidera há 42 anos. O minuto a minuto da terceira revolução do mundo árabe em dois meses.


13h32 A embaixada de Portugal no Trípoli perdeu o contacto com os portugueses em Bengasi e por isso não tem informações sobre se já terão conseguido entrar no ferry fretado pela empresa brasileira Queiroz Galvão. “Ficou combinado ligarem-nos quando entrassem no barco. Não sabemos se não ligaram por ainda não terem entrado ou se estão sem comunicações”, disse fonte da embaixada ao PÚBLICO.

13h22 Um dos quatros pilotos do jacto privado de Muammar Khadafi fugiu da Líbia, é avançado pelas agências noticiosas. Odd Birger Johansen, norueguês de 57 anos, partiu para Viena com a mulher e a filha temendo pelas suas vidas. 


13h21 Trípoli está calma neste momento, mas o medo não abandonou a capital no 11.º dia de protestos pró-democracia. “As pessoas ocupam-se a fazer compras e começaram a regressar ao trabalho”, contou um jornalista, sob anonimato, à estação britânica BBC.



13h18 A NATO não tem intenção de intervir na Líbia, deixou hoje claro o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen. Com esta recusa, fica virtualmente enterrada a ideia de sancionar o regime líbio com a imposição de uma zona de exclusão aérea, medida cuja praticabilidade depende fortemente da colaboração da NATO.



13h14 Continuam os combates em Misurata, cidade costeira a cerca de 200 quilómetros da capital. Segundo a Al-Jazira, cerca de mil membros das Brigadas Hamza (forças leais a Khadafi) atacaram manifestantes anti-Governo junto ao aeroporto da cidade e mais tarde repetiram a cena no centro de Misurata.



13h08 O regime líbio insta os opositores a deporem as armas e a delatarem os líderes da revolta popular que já engoliu toda a Líbia oriental e extensa parte do território ocidental do país, deixando Khadafi já praticamente apenas com Trípoli. “Entreguem as armas que receberam ilegalmente. Quem entregar a sua arma e mostrar arrependimento ficará livre de ser julgado. O comité apela a todos os cidadãos a cooperarem e a darem informação sobre aqueles que instigaram a juventude, que a lideram ou que lhes estão a dar dinheiro, equipamento ou a drogá-los com substâncias e comprimidos alucinogénicos. Quem o fizer receberá recompensas monetárias”, foi anunciado na televisão estatal líbia”.



13h00 Pressão francesa para Khadafi sair do poder. O ministro da Defesa, Alain Juppé, exortou os membros Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas a emitirem um comunicado condenando a violência na Líbia, escreve a Reuters. “Espero que Khadafi esteja a viver os últimos momentos como líder”, dissera Juppé em entrevista à rádio France Inter.



12h57 Saif el-Islam, filho de Muammar Khadafi e tido como seu potencial sucessor, afirmou que o país está “aberto aos jornalistas de todo o mundo”, em declarações à televisão estatal líbia. Na véspera, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do regime, Khaled Kaim, declarara que os jornalistas que entrassem ilegalmente em território líbio seriam tratados como “se fossem colaboradores da Al-Qaeda” e “foras da lei”.



12h52 É um oásis no sudeste da Líbia, que contrasta com o cerco das forças leais a Khadafi na capital. Al-Kufra, cidade a mais de 1700 quilómetros de Trípoli, está sob controlo dos contestatários ao regime, avança a estação Al-Arabiya.



12h45 Um comandante que desertou do Exército líbio na cidade de Tobruk, na Líbia oriental, acusou Khadafi de “dividir o país”. “Pensávamos que ele seria justo, que acreditava na liberdade, que uniria a nação, mas agora está a dividir-nos. E fala com os outros líderes árabes com arrogância. Este homem tem um complexo de inferioridade. E digo-vos isto sabendo que me arrisco a ser assassinado”, afirmou à Reuters.



Leia também:

- Líbia: Muammar Khadafi diz que vai combater revolta popular até o último homem de pé


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