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Garis reivindicam criação de uma política que defina a coleta seletiva

Catadores de lixo reivindicam a criação de uma política que defina a coleta seletiva de lixo como uma obrigação nas cidades. A proposta também está entre as prioridades do Congresso Estadual de Catadores de Materiais Recicláveis, que começa amanhã (22), no Rio de Janeiro. A partir das 8h, os catadores farão uma marcha pelo centro da cidade para marcar o início do encontro.

“A coleta seletiva não é uma política pública, como deveria ser, com orçamento e tudo direitinho para que fosse implantada de fato e ter os catadores como agentes dessa coleta seletiva, sendo remunerados por isso. A seleção do lixo hoje é de boa vontade por causa de algumas poucas pessoas”, explicou Alexandre Gordin, um dos coordenadores do Movimento Nacional de Catadores, no Rio.

Segundo o representante do movimento, muitas vezes os moradores fazem a separação dos resíduos em casa, mas a falta de infraestrutura para o recolhimento de forma seletiva faz com que todo o trabalho seja em vão. A expectativa é que, durante o encontro, que termina no próximo domingo (25), a categoria consiga mobilizar mais investimentos para coleta específica e treinamento dos trabalhadores.

O Brasil tem hoje quase 1,5 milhão de catadores de lixo. O estado do Rio tem cerca de 1.900 profissionais cadastrados em 38 diferentes pontos e os lixões costumam ser a principal fonte de renda desses trabalhadores. Segundo a Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por exemplo, cada um dos seus trabalhadores ganha uma média de R$ 50 por dia.

Agência Brasil

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