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Gases tóxicos causaram colapso no pulmão que matou Genivaldo

25 de maio de 2022, um dia normal para muitos brasileiros, que terminou, definitivamente, para um cidadão: Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. Ele foi agredido e asfixiado em uma abordagem brutal de policiais rodoviários federais, em Sergipe. 

Genivaldo ficou 11 minutos e 27 segundos em meio a gases tóxicos, dentro de um lugar minúsculo e sem poder sair da viatura estacionada. O ato brutal aconteceu em Umbaúba, cidade do sul de Sergipe com cerca de 25 mil habitantes. Os três agentes,William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, foram indiciados. Eles respondem em liberdade.

Segundo informações do 'Fantástico', da TV Globo, a Polícia Federal fez uma reconstituição do caso e concluiu: com a detonação do gás lacrimogêneo, houve a liberação de gases tóxicos, como o monóxido de carbono e o ácido sulfídrico. Os peritos atestaram que a concentração de monóxido de carbono foi pequena. Já a de ácido sulfídrico foi bem maior, e pode ter causado convulsões e incapacidade de respirar.

De acordo com a perícia, o esforço físico intenso e o estresse causados pela abordagem policial resultaram em uma respiração acelerada de Genivaldo. Isso pode ter potencializado ainda mais os efeitos tóxicos dos gases. A perícia afirma ainda que os gases causaram um colapso no pulmão de Genivaldo.

A Polícia Federal indiciou os três agentes da PRF por homicídio qualificado e abuso de autoridade. Agora, o Ministério Público Federal e a Justiça decidem se vão dar prosseguimento ao processo. A defesa alega que a intenção não era matar Genivaldo.

* Com informações do g1

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