Autoestima e corrida de rua: benefícios para saúde mental
O papel da corrida de rua na autoestima
A corrida de rua vai muito além do condicionamento físico. Do ponto de vista psiquiátrico, ela pode ser um poderoso recurso terapêutico. Isso porque correr estimula a liberação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e endorfina, conhecidos por regular o humor, reduzir a ansiedade e aumentar a sensação de bem-estar.
Ou seja: aquela leveza que sentimos após um treino não é apenas psicológica — ela tem explicação científica.
Conquistas que reforçam a autoconfiança
Outro ponto importante é a sensação de conquista. Cada quilômetro percorrido, cada pace reduzido e cada prova concluída funcionam como pequenos marcos de superação. Na psiquiatria, chamamos isso de autoeficácia — a crença de que somos capazes de alcançar objetivos. Esse processo fortalece a autoestima e cria um ciclo positivo de motivação.
O fator social e o pertencimento
Participar de grupos de corrida, eventos ou até compartilhar treinos em redes sociais amplia o senso de pertencimento. Para quem lida com fragilidade na autoestima, essa troca social é um fator protetor contra sintomas depressivos e aumenta a sensação de valorização pessoal.
Correr como metáfora de superação
Além dos efeitos biológicos e sociais, a corrida pode ser vista como uma metáfora de vida. Cada treino é um exercício de resistência física e emocional. Para muitos corredores na maturidade, completar uma prova ou simplesmente sair de casa em um dia de desânimo representa uma vitória contra limitações internas.
Conclusão: autoestima em movimento
A corrida de rua é mais do que atividade física: é uma ferramenta de fortalecimento da autoestima e de cuidado com a saúde mental. Integrada a um estilo de vida equilibrado, ela ajuda a manter a mente saudável e a aumentar a qualidade de vida em qualquer idade — especialmente depois dos 50.
O Inconformismo que Nos Move: Por Que Aos 50+ Não Podemos "Ser Menos"
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