Corrida aos 50+ | Dicas e Treinos para Corredores Amadores Acima de 50 Anos

A Meia Maratona da Maratona do Rio 2025 , realizada neste 21 de junho, trouxe à tona não apenas a beleza do percurso carioca, mas também o altíssimo nível técnico dos atletas de elite, tanto no masculino quanto no feminino. Os resultados mostram o quanto a corrida de rua no Brasil se tornou um palco de excelência atlética internacional. Na categoria masculina, o destaque foi Bayelign Teshager, que venceu com o tempo de 1h02min50s, imprimindo um ritmo alucinante do início ao fim. Ele foi seguido de perto por Nicolas Kiptoo Kosgei, com 1h03min18s, e Luke Kiprop, que completou o pódio com 1h03min21s. A diferença entre o segundo e o terceiro colocado foi de apenas 3 segundos, o que mostra o altíssimo grau de competitividade entre os atletas. Já na disputa feminina, a campeã foi Winnie Jepkosgei Kimutai, com 1h07min51s, um tempo que a coloca entre as grandes corredoras internacionais. Em segundo lugar, Vibian Chepkurui finalizou a prova em 1h11min16s, e, na terceira colocação, a brasileira ...

A Maratona do Rio 2025  demonstrou mais uma vez o alto nível de competitividade e dedicação dos atletas participantes, especialmente nas provas de 10 km nas categorias masculina e feminina. Os resultados destacam não apenas o desempenho físico excepcional, mas também a diversidade de talentos que o evento reuniu. Na categoria masculina, Wendell Jeronimo conquistou o primeiro lugar com um tempo impressionante de 00:29:22 , seguido de perto por Altobeli Santos da Silva , com 00:31:00 , e Edward Mutunga Wambua , que completou a prova em 00:31:02 . Esses tempos refletem a intensa disputa e a preparação rigorosa dos corredores, com diferenças mínimas entre os primeiros colocados, o que evidencia a qualidade técnica da competição. 🏁 Veja minha experiência no 10K sub 1h aos 51 anos Já na categoria feminina, Laura Manuela Espinosa Morales liderou com 00:34:32 , seguida por Jenifer do Nascimento Silva , com 00:34:40 , e Larissa Marcelle Moreira Quinto , com 00:35:01 . A pro...

Acorda antes do sol. O relógio marca 5:10 da manhã. O corpo, ainda preso à cama, reclama baixinho. Uma dor insistente no joelho direito, aquele que há anos pede cuidados especiais, tenta convencê-lo a adiar o treino. Mas ele levanta. Não é teimosia, é propósito. Lá fora, o céu ainda é um véu cinza. A cidade desperta lentamente, mas o coração dele já pulsa em ritmo de corrida. Aos 50 e poucos, não é mais sobre pace, pódio ou performance. É sobre presença. Persistência. Superação. Coloca o tênis como quem veste armadura. Cada passada será um enfrentamento — contra o tempo que insiste em dizer que ele está velho demais para isso, contra o espelho que devolve rugas e marcas de sol, contra os olhares que o julgam por estar ali, na rua, suando, como se correr fosse privilégio dos mais jovens. Mas a corrida é dele. Sempre foi. Desde os 40, quando começou para aliviar o estresse do trabalho. Aos 45, quando enfrentou a primeira lesão séria. Aos 48, quando perdeu um amigo para u...

Os resultados da prova de 5km da Maratona do Rio revelam um cenário de alto nível competitivo, onde atletas de ambos os gêneros demonstraram performances impressionantes, cada um dentro de suas respectivas categorias. A análise desses dados nos permite compreender a evolução da corrida de rua no Brasil e os padrões de excelência que vêm sendo estabelecidos por nossos corredores de elite.   O Alto Padrão Competitivo Na categoria masculina, o vencedor Fábio Jesus Correia cruzou a linha de chegada em 14:29 , um tempo que coloca o atleta em patamar de destaque nacional. Para contextualizar, esse desempenho se aproxima de marcas internacionais em provas de 5km, onde os melhores corredores do mundo frequentemente registram tempos abaixo de 13:30. O segundo colocado, Vinicius de Carvalho Alves (15:22), e o terceiro, Andre Alberi (15:40), também apresentaram performances sólidas, demonstrando a consistência do nível técnico entre os melhores colocados.   No feminino, Jeni...

Meu treino de corrida realizado hoje, 18 de junho de 2025, reflete uma jornada de superação e comprova que a consistência é mais valiosa que a velocidade bruta. Percorrendo 8 km com um tempo total de 47:52, iniciei com um ritmo de 6:33 min/km e finalizei com 6:07 min/km, evidenciando um progresso notável ao longo do trajeto. Esses dados mostram que, mesmo aos 51 anos, é possível evoluir fisicamente com dedicação e estratégia. A escolha por um treino progressivo, onde o pace melhora gradualmente, destaca a importância de adaptar o esforço ao longo do percurso. Começar em 6:33 min/km e encerrar em 6:07 min/km demonstra controle e resistência, fatores essenciais para quem busca resultados sustentáveis. Comparado a distâncias menores, como os 3 km em 18:13 ou 5 km em 29:57, o desempenho nos 8 km reforça que a prática regular permite ao corpo se ajustar e melhorar, independentemente da idade. Corrida de Rua e Estresse: Uma Relação Cientificamente Comprovada de Alívio e Bem-Estar Portanto, m...

Vivemos em uma sociedade marcada pela aceleração do tempo, sobrecarga de estímulos e pressões cotidianas que afetam diretamente a saúde mental. Nesse cenário, o estresse tornou-se um dos maiores males do século XXI, associado a uma série de doenças físicas e psicológicas. Diante disso, estratégias eficazes de enfrentamento do estresse são urgentemente necessárias. Entre elas, a corrida de rua destaca-se como uma prática acessível, de baixo custo e amplamente comprovada por estudos científicos como aliada no combate ao estresse. O estresse é uma resposta fisiológica natural do organismo diante de situações percebidas como ameaçadoras ou desafiadoras. Entretanto, quando se torna crônico, pode provocar desequilíbrios hormonais, inflamações e comprometer o funcionamento do sistema imunológico. A prática regular de corrida de rua atua diretamente na regulação desse processo. Estudos demonstram que a atividade aeróbica, como a corrida, reduz significativamente os níveis de cortisol, o hormôn...

A corrida de rua representa, em sua essência, a democratização máxima do esporte. Não exige quadras milionárias, equipamentos sofisticados ou estruturas complexas – apenas um par de tênis e a vontade de se movimentar. Nas ruas, calçadas e parques do Brasil, milhões de pessoas descobriram na corrida uma forma acessível de exercitar-se, socializar e buscar qualidade de vida. Paradoxalmente, porém, as provas oficiais que deveriam celebrar essa modalidade popular têm se tornado cada vez mais elitizadas, criando barreiras econômicas que separam nitidamente os estratos sociais e transformam eventos supostamente democráticos em privilégios de classe. A Escalada dos Preços: Números que Excluem O cenário atual das inscrições para corridas de rua no Brasil revela uma realidade alarmante. Provas que há uma década custavam entre R$ 20 e R$ 50 hoje chegam facilmente a R$ 150, R$ 200 ou até R$ 300, especialmente em eventos de maior prestígio nas capitais. A Maratona Internacional de São Paulo, uma d...