MC Daleste morreu de anemia aguda, mostra laudo.

(Foto: Reprodução/Facebook do Artista)
Quem matou o MC Daleste efetuou os dois disparos que atingiram o funkeiro de um mesmo ponto, a 40 metros de distância. O assassino do funkeiro Daniel Pellegrine atirou de uma área ao lado de uma casa em construção próximo de um matagal, por onde o criminoso deve ter fugido. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18) no portal "G1". Os dados foram revelados durante a reconstituição simulada realizada no local por peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil de Campinas (SP).

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(Foto: Marcello Carvalho/G1)
De acordo com a perita do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, Ana Cláudia Diez, os trabalhos ainda não conseguiram identificar qual a arma usada no crime, mas está praticamente descartada a possibilidade de um segundo atirador no local do crime. 

Ainda segundo a perita, as conclusões foram tiradas após a reconstituição simulada desta quinta-feira, dos buracos feitos pelas balas no palco e pelo laudo elaborado pelo IC. Daleste foi atingido por dois tiros. O primeiro atingiu a axila direita, mas de raspão. Daleste chegou a perceber, mas continuou o show. O segundo tiro entrou pelo lado esquerdo do corpo pela região abdominal e atingiu o estômago, o fígado e o pulmão direito. MC Daleste morreu de anemia aguda, constatou o laudo.

Segundo o G1, desde a abertura do inquérito, a polícia já recebeu pelo menos 100 denúncias feitas por meio de vídeos ou mensagens. Embora o número seja expressivo, delegado Rui Pegolo disse que elas ainda não apontaram para um suspeito. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador não estava entre os fãs. Para o delegado o assassino estudou o local do show e fez o disparo em diagonal, a 20 ou 30 metros do palco. "Houve um crime complexo. Precisamos desvendar", disse o policial.

Peritos do IC seguem analisando as imagens gravadas por fãs que estavam na apresentação. Fotos ou vídeos podem ser encaminhados para o email da polícia, enquanto informações podem ser fornecidas pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é assegurado. (*) Com informações do G1.

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