Dose excessiva de insulina pode ter causado a morte de Joaquim Pontes Marques.

O enterro do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia 10 de novembro, no Cemitério Municipal de São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo. A cerimônia foi acompanhada por parentes e populares. 

A mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, e o padrasto, Guilherme Longo, de 28, foram impedidos pela Justiça de acompanhar o velório e o enterro. O casal está preso. Segundo informações do jornal "O Estado de São Paulo", no velório, alguns dos presentes ensaiaram gritos de revolta, outros bateram palmas e rezaram. 

Guilherme Longo, que é usuário de drogas, é o principal suspeito do crime. O diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 3), João Osinski Júnior, descartou a hipótese de acidente. A polícia suspeita que o menino, quer era diabético, teria recebido uma dose excessiva de insulina, o que poderia ter causado a morte.

Necropsia feita pelo Instituto Médico-Legal (IML) em Barretos comprovou que Joaquim foi jogado morto no Córrego Tanquinho. O pulmão dele não tinha água, o que descarta a possibilidade da morte por afogamento. 


Há informações de que Natália estaria presa na cadeia feminina do Jardim Guanabara, em Franca (SP), e, chorando muito, teria dito a algumas detentas que não teria nada a ver com a morte do filho e que a culpa seria do padrasto. A Justiça decretou na noite deste domingo a prisão temporária de Natália e de Longo. O casal ficará preso por 30 dias. Com informações do "Estadão".