Ex-diretor da Petrobras estaria disposto a fazer delação premiada.


Rio - Nesta sexta-feira, 22, a Polícia Federal fez uma ação de continuidade da Operação Lava Jato, que desarticulou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. De acordo com informações do portal de notícias da Globo (G1), o objetivo foi recolher documentos de 12 empresas vinculadas a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras preso por suspeita de envolvimento nos crimes, e aos familiares deles.

Depois de sofrer uma série de acusações como réu da Operação Lava Jato, que investiga corrupção em negócios da estatal, Paulo Roberto Costa confirmou que deseja participar da deleção premiada. O ex-diretor da Petrobras considera que não tem a menor chance de sair da prisão tão cedo e deseja preservar a família que também se tornou alvo da ação da Polícia Federal, segundo o jornal o 'Estado de S.Paulo'. 
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Em nota enviada ao jornal, a advogada de Paulo Roberto Costa, Beatriz Catta Preta – especialista na condução de delações premiadas – afirmou que assumiu o caso na última sexta-feira e que o acordo é um dos “caminhos possíveis”. Ela atuou em outros oito casos similares com sucesso. Ao trocar informações os acusados ganhavam o perdão ou redução da pena. O caso mais famoso é o do investidor Lúcio Bolonha Funaro, durante o processo do Mensalão. Se falar, o ex-diretor da Petrobras entre 2004 e 2012 pode incriminar até políticos, uma vez que teve contato com parlamentares, empreiteiros e com o doleiro Alberto Youssef, mentor da Lava Jato, segundo a PF.

Por enquanto, a Polícia Federal do Paraná e a Procuradoria da República, que são responsáveis pelas investigações, não fizeram nenhum acordo com Paulo Roberto Costa que está preso na sede da Superintendência Regional da PF em Curitiba, capital do Paraná. 

Fontes: G1 e Estadão.

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