Amor Dividido — Parte 2.

Amor, companheirismo e união.

Tudo começou em um dia chuvoso, Geraldino pretendia ir ao banco e Lívia tinha acabado de sair de uma biblioteca pública quando se esbarraram.  Eles caíram e rolaram naquela água, que escorria rapidamente pela rua. Parecia cena de cinema, mas não era.  É bem verdade que Geraldino e Lívia viveram momentos de pânico, mas passado o susto, conversaram e se tornaram amigos. 

Três meses depois ... Geraldino e Lívia descobriram que aquele tombo só poderia ter sido planejado por algum cúpido. É fato que aquela situação inesperada acabou sendo uma grande oportunidade para o servidor público conhecer o grande amor de sua vida. Lívia gostava de Ge. Era assim que ela preferia chamá-lo, mas não amava. Ela nunca escondeu isso, mas ele acreditava que o amor nasce com o tempo. Será?

E o tempo passou, mas esse amor que Ge esperava ainda não havia nascido, porém não faltava respeito, gratidão e companheirismo. O que contribuiu muito para que Lívia aceitasse viver com Geraldino, que prometia ser o melhor marido do mundo. De fato, o servidor público era atencioso, caprichoso, sabia cozinhar, e possuía outros atributos que impressionaria qualquer mulher, além da estabilidade que, graças a sua dedicação ao estudo, é um fato muito importante para quem deseja formar uma família. Então, sem pensar nos contras, pois não faltavam bons motivos para que essa união acontecesse, Lívia aceitou casar com Ge.

Eles não casaram no cartório, mas fizeram uma festa e reuniram poucos amigos. Depois viajaram em lua de mel. Um passeio que começou em Fernando de Noronha e terminou no Caribe...


Autor: Washington Luiz

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