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Para Dilma, agraciados com prêmio dos direitos humanos combatem “chagas” diariamente.

Brasil - Dando seguimento às comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, a presidenta Dilma Rousseff condecorou os 23 agraciados com a 20ª Premiação dos Direitos Humanos 2014, no Palácio do Itamaraty. Ela os enfatizou como exemplos para o país por contribuírem no enfrentamento às violações dos direitos humanos e também para a afirmação destes direitos no Brasil.


“A luta que vocês travam é de fundamental importância. São batalhas diárias que impõem sacrifícios, são causas que exigem abnegação, fraternidade e muita generosidade. Preconceito, violência, tortura, miséria, exploração sexual, tráfico de pessoas, intolerância religiosa, trabalho escravo, são chagas combatidas por vocês cotidianamente. São chagas que o Brasil precisa ver devidamente afastadas do cenário, da vida brasileira”, afirmou a presidenta.

Dilma disse ainda que os premiados impulsionam o país e ajudam a construir um Brasil do qual podemos nos orgulhar. “Vocês representam a iniciativa da sociedade, a iniciativa das outras esferas de governo, a iniciativa de milhões de pessoas nessa área”, pontuou. E lembrou ainda da entrega do relatório final da Comissão nacional da Verdade e classificou o momento como um “marcante na trajetória democrática do nosso país.” Mais cedo, na cerimônia de entrega, a presidenta afirmou que a busca da verdade histórica é a forma de construir a democracia e zelar pela sua preservação.

Redução das desigualdades e injustiças

A presidenta fez um breve balanço de alguns programas que dialogam com a luta pela garantia dos direitos dos cidadãos como a superação da pobreza extrema de 22 milhões de brasileiros; os 3,7 milhões de beneficiados do Minha Casa, Minha Vida; os 50 milhões de pessoas atendidas pelo Mais Médicos; as políticas do Viver Sem Limites para garantir autonomia da pessoa com deficiência; as Casas da Mulher Brasileira no combate à violência contra a mulher; a criação de 6 mil creches; os 8 milhões de vagas no Pronatec, além do enfrentamento constante ao trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes, lei de cotas nas universidades e no serviço público, bem como o acesso dos idosos às políticas públicas específicas.

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