Pular para o conteúdo principal

Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20,6 bi.

Economia - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, há pouco, medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. De acordo com o ministro, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

O aumento conjunto dos dois tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. O governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta, que entrará em vigor em 1º de fevereiro.

Por causa da regra da noventena, que estabelece que a elevação de tributos das contribuições só pode entrar em vigor 90 dias depois do anúncio, o governo temporariamente elevará apenas o PIS e a Cofins em R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. Depois desse prazo, o reajuste do PIS/Cofins cai para R$ 0,12 para a gasolina e para R$ 0,10 para o diesel. A Cide subirá R$ 0,10 por litro da gasolina e R$ 0,05 por litro do diesel.

Alegando não ser responsável pelo preço dos combustíveis, Levy evitou comentar se a medida se refletirá em preços mais altos para os consumidores. “O preço vai depender da evolução do mercado e da política de preços da Petrobras. Essa decisão não é do Ministério da Fazenda, mas da empresa”, declarou. Teoricamente, a estatal tem condições de reduzir os preços nas refinarias para absorver o aumento dos tributos. Isso porque a gasolina e o diesel atualmente estão acima do preço internacional do petróleo.


Além dessa, o ministro anunciou mais três medidas, entre as quais o aumento do IPI sobre os atacadistas de cosméticos. Um decreto vai equiparar o atacadista ao industrial. Até agora, apenas as indústrias pagavam o tributo. Segundo Levy, o objetivo é tornar mais homogênea a incidência do imposto na cadeia produtiva do setor. Com essa medida, o governo pretende reforçar a arrecadação em R$ 381 milhões em 2015.

Outra medida é o aumento do PIS e da Cofins sobre os produtos importados. A alíquota subirá de 9,25% para 11,75%. Levy explicou que a alta foi necessária para corrigir a distorção provocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas.

“Com a decisão do Supremo, o produto importado pagava menos PIS/Cofins que o produto nacional”, disse o ministro. O governo espera obter R$ 700 milhões neste ano com os tributos sobre as mercadorias importadas.

Mercado financeiro prevê inflação de 6,67% em 2015.

Outra decisão diz respeito ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoas físicas, cuja alíquota dobrará de 1,5% para 3% ao ano. A alíquota de 0,38% cobrada na abertura da operação de crédito está mantida. Dessa forma, o tomador de crédito, que pagava 1,88% ao ano, passará a pagar 3,38%. De acordo com a Receita Federal, o aumento renderá R$ 7,4 bilhões aos cofres federais este ano. 
   
Wellton Máximo – Agência Brasil

Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos corredores! 🏃‍♂️💬

Postagens mais visitadas deste blog

Plano de Treino para Correr 5 km: Uma Jornada para Iniciantes

Correr 5 km é uma meta popular e alcançável para muitos iniciantes que desejam melhorar a saúde, ganhar resistência e aumentar a disposição. Esta distância é uma ótima maneira de começar, pois traz benefícios para o corpo e para a mente, sem exigir um preparo extremo. Para alcançar esse objetivo com sucesso, é essencial ter um plano de treino bem estruturado, que respeite o condicionamento físico de cada pessoa e permita um progresso gradual e seguro. Este plano de treino foi elaborado para quem está começando, incluindo uma combinação de caminhada, trote e corrida para preparar o corpo aos poucos. Ele é ideal para quem deseja correr 5 km em cerca de oito semanas, mas lembre-se de que cada pessoa evolui em seu próprio ritmo. Além disso, realizar alongamentos e aquecer o corpo antes de cada treino é essencial para prevenir lesões. Confira o plano semanal e acompanhe sua evolução com foco e persistência. Estrutura do Plano de Treino Objetivo: Correr 5 km em 8 semanas. Frequência: 3 dias ...

Desafios do Início na Corrida de Rua

A corrida de rua tem se popularizado como uma forma acessível e eficaz de exercício físico. No entanto, para quem está dando os primeiros passos nesse esporte, a jornada pode ser repleta de obstáculos. As maiores dificuldades dos iniciantes não se limitam apenas ao esforço físico, mas abrangem um conjunto de fatores que, se não forem bem administrados, podem levar à frustração e ao abandono da prática. Uma das primeiras barreiras é a falta de conhecimento técnico. Muitos iniciantes simplesmente calçam um tênis e saem para correr, sem se preocupar com a forma correta. Isso pode resultar em uma pisada inadequada, postura errada e, consequentemente, o surgimento de dores e lesões. A ausência de um plano de treino estruturado é outro ponto crítico. Sem um planejamento gradual, o corpo é submetido a um estresse excessivo, o que aumenta o risco de lesões por sobrecarga, como a canelite e a fascite plantar . A falta de orientação sobre aquecimento e alongamento também contribui para esse cená...

Álcool e Corrida de Rua: Uma Combinação Perigosa para o Desempenho e a Saúde

O consumo de álcool e seus efeitos no desempenho esportivo, especificamente na corrida de rua , é um tema de constante debate entre atletas e profissionais de saúde. Embora muitos corredores considerem o consumo moderado como inofensivo, a ciência demonstra que os efeitos do álcool podem prejudicar o desempenho de diversas maneiras, além disso, contribuindo para um aumento no risco de lesões. Primeiramente, no que tange à hidratação, o álcool é um diurético, o que significa que ele aumenta a produção de urina. Em outras palavras, seu consumo leva à perda de fluidos e eletrólitos essenciais, comprometendo a capacidade do corpo de se hidratar adequadamente. Para um corredor, a desidratação é um fator crítico que pode reduzir o volume sanguíneo, elevar a frequência cardíaca e, por conseguinte, diminuir a resistência e o desempenho geral. Ademais, o álcool interfere diretamente na recuperação muscular. Após uma corrida, os músculos precisam de tempo e nutrição para reparar as microlesões c...