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PMESP dispersa com bombas manifestação contra alta da tarifa de transporte.

São Paulo - A Polícia Militar (PM) dispersou, com uma série de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, a manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo que ocorria no centro de São Paulo. A ação da polícia ocorreu por volta das 20h35, após a passeata chegar à prefeitura da capital paulista.

Policiais militares faziam um cordão em frente ao prédio. Os manifestantes projetavam frases na fachada da prefeitura com um equipamento de luzes, quando uma primeira explosão foi ouvida. Logo em seguida, a polícia passou lançar uma série de bombas de gás em direção aos ativistas. Parte delas atingiram pessoas que protestavam de forma pacífica. Houve correria e a maior parte dos manifestantes voltou em direção ao Theatro Municipal.

Segundo a PM, a polícia revidou a ação de manifestantes que atiraram fogos de artifício em direção a policiais. De acordo com a polícia militar, agências bancárias, telefones públicos e uma banca de jornais foram depredadas. Há pessoas passando mal em razão do efeito do gás lacrimogênio. Não há informações, até o momento, sobre detidos.

A manifestação havia chegado, por volta das 20h15, em frente à Prefeitura Municipal, no viaduto do Chá, no centro da capital paulista. Participavam da passeata cerca de 3 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), e mais de 20 mil pessoas, segundo o Movimento Passe Livre (MPL), que convocou a manifestação.

Quando a passeata passava pela Rua da Consolação, houve confronto entre manifestantes e policiais, que atiraram bombas de gás lacrimogênio. Segundo o MPL, as bombas foram atirada de cima de um prédio. A passeata, no entanto, não se dispersou e continuou em direção à prefeitura.

Na última sexta-feira (9), houve protesto na capital paulista, que terminou em correria, após alguns mascarados quebrarem agências bancárias e a polícia agir lançando bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, não só contra eles, mas contra parte dos manifestantes que seguia de forma pacífica.

Aluna da USP revela como foi estuprada em alojamento
Em junho de 2013, diversas manifestações tomaram a cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a custar R$ 3.
   
Bruno Bocchini - Agência Brasil
Foto: Johnny de Franco/Sigmapress/Estadão Conteúdo

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