Identificado caminhoneiro que atropelou manifestante no RS.


Neste sábado (28), o protesto de caminhoneiros foi marcado por interdições em rodovias de várias partes do país e por uma morte, a do caminhoneiro Cleber Adriano Machado, de 38 anos, que foi atropelado e morreu na paralisação em São Sepé (RS) pela manhã. 

De acordo com a PRF, ele tentava impedir a passagem de um caminhão. O motorista não parou e atingiu a vítima que morreu no local. O motorista fugiu do local, mas já foi identificado. O caminhão de Anderson Luiz dos Santos, que atropelou o colega de profissão, foi encontrado a 50km do local do atropelamento.
Cleber, manifestante atropelado em protesto - Foto: Reprodução

Familiares e amigos de Cleber interditaram a rodovia para prestar uma ultima homenagem ao caminhoneiro, o pai da vítima, o senhor Lauro Ouriques, que também é caminhoneiro, se emocionou e falou sobre o filho.

Até as 22h45, os caminhoneiros mantinham estradas bloqueadas em seis estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Rodovias de Goiás,  Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina registravam pontos de bloqueio nesse horário.

Sindicatos e associações aceitaram a proposta do governo na quarta-feira (25) para acabar com os bloqueios. Entre os pontos do acordo, está a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a profissão de motorista, e o compromisso da Petrobras de que o diesel não sofrerá reajuste nos próximos seis meses. No entanto, como a liderança do movimento não é centralizada, há manifestantes que continuam parados alegando que não foram notificados ou que o grupo que negociou com o governo não tem legitimidade.

Os juízes fixaram multas que variam de R$ 1 mil a R$ 50 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar as pistas. Uma nova reunião foi marcada entre caminhoneiros e empresários, com mediação do governo, para o dia 10 de março. O encontro servirá para que as duas partes cheguem a um acordo sobre uma tabela que calculará os novos preços dos fretes.

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Fonte: G1