Cada um é responsável pelo que fala, para cada cabeça uma sentença né. Tudo começou na sessão da Câmara Municipal de Campos do dia (06/04) no momento em que a vereadora Odisséia (PT) resolveu “parabenizar” a prefeita Rosinha por ocasião de seu aniversário, e teceu alguns comentários sobre um boato de uma possível separação do Casal Garotinho.
Na ocasião a vereadora fez uma colocação envolvendo o nome do ex-governador Garotinho citando que o povo votou em Rosinha e que durante a campanha eleitoral corria na cidade um “zum-zum” sobre uma possível separação do casal Garotinho.
Odisséia acendeu um estopim e seu comentário foi contestado pelo vereador Albertinho (PP) que resolveu abrir o verbo. Albertinho manifestou sua indignação e disse que a vereadora não deveria falar do que não sabia, mas se era para falar alguma coisa, falasse sim daquilo que poderia provar e nesse momento o vereador declarou que poderia apresentar provas sobre irregularidades ocorridas na gestão da Empresa Municipal de Habitação (EMHAB), presidida durante parte do governo Mocaiber pelo petista Hélio Anomal. Então o vereador relatou possuía uma lista com nomes de centenas de pessoas e que iria apresentá-la publicamente o que ele classificou de “medalhões do PT” referindo-se a pessoas que segundo o vereador recebiam regalias na gestão de Hélio Anomal.
Na sessão de hoje (7), a vereadora usou a tribuna para retratar-se das suas palavras. “Às vezes no calor do momento citamos palavras que podem ter sentido ambíguo, mas quero aqui diante dos colegas, imprensa e publico presente me retratar pelo excesso, deixo claro que jamais terei interesse em ofender aqui na tribuna quem quer que seja, formalizando assim seu pedido de desculpas .” Concluiu a vereadora.
O vereador Albertinho não fez o mesmo, e em meio a uma pressão de alguns colegas abriu o verbo. “A vereadora nega sua aproximação com ex-prefeito Mocaiber como Pedro negou a Jesus. Então vamos aos (medalhões do PT) de posse de uma listagem começou a leitura dos nomes. João Lima dos Santos, Fernando Pereira Bretas, Gabriel dos Santos Diniz e Arthur de Carvalho Pinto (filho da vereadora)... esses são alguns, como são centenas de nomes e como o tempo não é suficiente vou aceitar a sugestão dos colegas e repassar a lista para imprensa”.
Foto:Rodrigo Silveira 
De acordo com vereador nessa relação da Fundação José Pelúcio consta recebimento de salários para assistentes administrativos cujo piso na época era na faixa de R$800 e foram pagos valores que variavam entre R$1.660,00 de R$ 3.221,76. Segundo o Albertinho essa quantia era paga ao filho da vereadora.
Já a vereadora após ouvir atentamente contrapôs ao vereador dizendo: “pelo que me consta caro colega, são trinta trabalhadores que foram indicados para trabalhar na EMHAB, e nenhum era funcionário fantasma.” Inclusive trouxe aqui a carteira de trabalho do meu filho, hoje concursado em Macaé, porque aqui infelizmente não tem emprego. Finalizou a Odisséia.
Sendo assim amigo leitor vamos aguardar o desenrolar do caso, assim que tiver mais informações postarei aqui no blog.
Por: Washington Luiz
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