Mulheres na construção civil

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Nesta sexta-feira (07/05) foi realizada a formatura da quarta turma de alunas do Projeto Mão na Massa, que capacita mulheres para trabalhar na construção civil. O projeto é patrocinado pela Petrobras através do Programa Desenvolvimento & Cidadania, que está com inscrições abertas para patrocínio a projetos sociais até 21 de maio. A formatura aconteceu no auditório da Firjan e contou com 20 novas pedreiras e 40 carpinteiras de fôrmas. Com o diploma em mão e certificadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as alunas, oriundas de comunidades de baixa renda, poderão disputar vagas no mercado de trabalho na função de meio-oficial, cargo situado acima do de ajudante e servente.

Realizado pela Federação de Instituições Beneficentes (FIB-RJ) e pelo Abrigo Maria Imaculada, desde 2008, o projeto já formou 210 mulheres, sendo que mais de 70% estão empregadas no mercado formal ou prestando serviços autônomos, como encanadoras, pedreiras, pintoras e carpinteiras de fôrmas. O impacto positivo na renda pode ser medido pelo aumento de 14 vezes no salário médio das operárias inseridas no mercado de trabalho. Com a qualificação, a renda média mensal familiar das operárias já formadas passou de R$ 44 para R$ 630.



Segundo a psicóloga Norma Sá, coordenadora do Mão na Massa, o aquecimento da economia brasileira impulsionou o projeto e boa parte das alunas hoje trabalha em obras, como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro e em empresa de fôrmas e escoramento. "O projeto é feito a partir da expectativa das mulheres e das necessidades do mercado”, afirma Norma.

O projeto Mão na Massa – Mulheres na construção civil - foi criado a partir de uma pesquisa realizada em 2007 com 216 mulheres, familiares de crianças atendidas no Abrigo Maria Imaculada. O curso é dirigido para mulheres de 18 a 45 anos. As aulas acontecem na sede do projeto, no Rocha, e em unidades do Senai. Quatro eixos estruturam o projeto: emancipação econômica feminina; benefício para a comunidade; incentivo à participação; geração de renda.

As alunas recebem 160 horas de qualificação social – relacionada à cidadania, ao autoconhecimento, mundo do trabalho, empreendedorismo, à saúde e segurança do trabalhador, matemática e português – e 120 horas de qualificação profissional e teórica, com leitura de plantas. Outras 180 horas são destinadas à etapa prática, supervisionada por profissionais e realizada em obras sociais que atendam gratuitamente a população. As alunas aprovadas são certificadas pelo Senai e podem trabalhar em obras na função de meio-oficial, cargo situado acima do de ajudante e servente.

O projeto é patrocinado desde 2006 pela Petrobras, através do Programa Desenvolvimento & Cidadania, na linha de educação para qualificação profissional.

Informações: www.projetomaonamassa.org.br

Agência Petrobras

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