Além da multa que pode chegar a 150 milhões a “Chevron” deve ser proibida de participar da exploração de petróleo na camada pré-sal, segundo ANP.

(Chevron divulgação)
Com sua imagem desgastada perante o governo a empresa petrolífera norte-americana Chevron pode ser proibida de participar da exploração de petróleo na camada pré-sal por causa do vazamento no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


A Chevron apresentou um plano à ANP para explorar o petróleo do pré-sal, que deve ser analisado pela diretoria da agência ainda nesta quarta-feira (23). Com o acidente ambiental no litoral fluminense, a situação da empresa para conseguir aval do órgão regulador ficou complicada, segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima.
A agência reguladora abriu dois processos administrativos contra a petrolífera, que podem resultar na aplicação de multas no valor de R$ 100 milhões.
Dependendo do resultado da reunião da diretoria da ANP, a Chevron também pode ser rebaixada, ou seja, deixar de ser considerada operadora de categoria A, classificação que lhe dá autorização para explorar em águas profundas, como é o caso do pré-sal, segundo Haroldo Lima. Momento Verdadeiro com informações da Agência Brasil.

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