Campo de Frade: Após ver três baleias-jubarte próximas ao vazamento de óleo Minc confirma - dano ambiental é imensurável.

(Divulgação - Foto aérea do Campo de Frade)  

Durante o tempo em que sobrevoou o Campo de Frade, na Bacia de Campos dos Goytacazes, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, acusou a empresa petrolífera Chevron de ter subestimado a quantidade real de petróleo vazado. A bordo de um helicóptero da Marinha o secretário constatou que a quantidade de óleo no mar é maior do que o anunciado pela empresa.
“A mancha é muito grande. Está borbulhando e continua saindo óleo da fissura. Nós vimos três ‘baleias-jubarte’ a 300 metros, o que significa que a biodiversidade já está afetada. Se a empresa sonegou informação, e tudo indica que sonegou, ela tem que ser ainda mais rigorosamente punida. Por ter poluído, por ter afetado a biodiversidade e por ter sonegado a informação.”

Minc considerou que houve erro em um estudo geológico anterior, ao não prever a possibilidade de uma falha no subsolo. “Isso é muito grave. Pois significa que deveria ter sido previsto antes e poderia inclusive evitar esse tipo de acidente.”

O secretário também classificou o acidente como um alerta para toda a exploração do pré-sal que está começando no país. O presidente da subsidiária brasileira da Chevron, George Buck, negou que a empresa tenha subestimado o tamanho do vazamento e disse que era muito difícil definir a real dimensão do problema. Segundo ele, 11 dias após o vazamento, que começou no último dia 7, a empresa ainda não sabe o quanto de óleo efetivamente vazou do Campo de Frade.

Momento Verdadeiro/com informações da Agência Brasil.

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