Vendedores de milagres já movimentam valores bilionários.

O Senhor Jesus Cristo continuará por sua infinita misericórdia, suprema bondade e imensurável amor a realizar muitos milagres, isso é um fato incontestável.

Mas é lamentável saber que o homem contemporâneo aprendeu a usar essas bênçãos conquistadas através da fé para tirar proveito financeiro, o lucro com essas negociações "espirituais" já alcançou cifras bilionárias.  

O pior é que alguns desses mortais, pecadores, que também dependem do oxigênio para viver são até idolatrados, além de receberem méritos que eles não têm.

Na Bíblia Sagrada há uma orientação do Senhor Jesus Cristo para aqueles que pretendem servir a Deus. Esses deveriam anunciar que o reino dos céus é chegado a todos, mas sem cobrar nada em troca.  “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.”  [Mateus 10:8].

Mas hoje o que estamos vendo?  Muitas pessoas sedentas por milagres, gente fiel, honesta, pessoas sacrificadas que chegam aos suntuosos templos em busca de um milagre e para isso não medem esforços e se lançam depositando quantias significativas de dinheiro no altar. Será que para Jesus responder um pedido de oração é realmente necessário um sacrifício financeiro?  Onde está o “de graça daí “que o Mestre ensinou?

Vejamos a preocupação de um homem que foi comprometido com sua missão eclesiástica. O profeta Samuel serviu a Deus desde sua mocidade. “Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor, e perante o seu ungido, a quem tomei o boi, a quem tomei o jumento, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri meus olhos, e vo-lo restituirei.” [1 Samuel 12:3].

Agora me digam quantos profetas hoje poderiam falar como Samuel?

Pr. Washington Luiz

Jornalista - Graduando em Teologia.