Marcelo Crivella fala sobre matéria da Folha criticando Ministério da Pesca e Aquicultura.

(Ministro da Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella)

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, não concordou com a maneira como foi criticado pelo editorial do jornal Folha de São Paulo. Recentemente o ex-senador se pronunciou publicamente mostrando sua indignação.

Crivella disse: Não é possível que a Folha procure detratar alguém por ser “bispo evangélico e cantor gospel”, como se isso me desqualificasse a priori.

Todos se lembram quando o maior demagogo da história capitalizou as dificuldades financeiras para envenenar o povo alemão com as quimeras da vingança.

Aí seguiu o fechamento do parlamento, a mordaça na imprensa, a adesão do grande capital e a submissão das forças armadas. Os judeus estavam na primeira fila do ódio do Füher, depois viriam os ciganos, os negros… Era a marcha da insanidade. Como é odioso o preconceito e a que ponto pode chegar!

Li perplexo o ataque que a Folha fez no editorial “Pescaria fisiológica” (4 de abril) ao Ministério da Pesca e Aquicultura e a mim, o ministro, há apenas 28 dias no cargo.

Cabe primeiro, quanto a compra das lanchas, resgatar a verdade do entulho de mentiras e injúrias. São boas e necessárias, e isso foi escrito na ata de recebimento das lanchas por oficiais da Marinha. Convenhamos, ninguém entende mais de barco que eles. Demoraram a entrar em uso? Sim. Mas nem todas.

Em visita a Campo Grande, conversei com o coronel Matoso, do Batalhão Florestal, que disse usar diariamente a lancha para reprimir a pesca predatória no Rio Paraguai.

Do mesmo modo, os técnicos do BNDES consideram o potencial de produção de pescado do Brasil, sobretudo na aquicultura, um segundo pré-sal. Irrelevante, portanto, não é o ministério - é o editorial.

Fosse apenas essa a crítica, paciência, porque se entende a imprensa, mesmo com as suas demasias.

O que não se entende é que a Folha procure detratar a pessoa do ministro por ser “bispo evangélico e cantor gospel”, como se isso me desqualificasse a priori.

E a partir daí, cada letra de cada palavra do editorial, cada palavra de cada linha e cada linha de cada parágrafo escorrem a baba envenenada do preconceito. Na sanha implacável do insulto, insinua que a prática de colocar minhoca no anzol é um imperativo técnico-científico para o exercício do cargo de ministro da Pesca e Aquicultura.

Ora, como se o ministro da Defesa atirasse de canhão, o dos Esportes fosse atleta ou o Serra, quando na Saúde, soubesse aplicar injeção. 



As informações são do site de Crivella.

Comentários