Polícia suspeita que enfermeiro dopava as vítimas para facilitar abuso.

A Polícia Civil de Ibitinga, São Paulo, ouviu duas mulheres que acusam um enfermeiro de um hospital particular de estupro. De acordo com a polícia, outras mulheres podem ter passado pelo mesmo tipo de agressão. 

O jornal "O Estado de São Paulo" informou nesta quarta-feira, 22, que o resultado do exame de corpo de delito, que confirmou lesões nas partes íntimas de uma das vítimas, mas outro teste complementar será realizado para se comprovar se houve relação carnal. Caso seja confirmado o estupro, o enfermeiro, cujo nome não foi divulgado, poderá ter a prisão preventiva decretada.

O delegado de Defesa da Mulher de Ibitinga, Márcio Leandro Moretto, disse que o enfermeiro teria dopado as vítimas para facilitar o abuso. O caso só foi descoberto porque uma delas procurou a polícia em 8 de maio, dois dias depois de receber alta de uma cirurgia para retirada de pedra da vesícula. "Ela nos contou que assim que acordou viu o enfermeiro nu, ainda se vestindo, e depois passou a sentir dores na região íntima", contou o delegado.

Segundo o delegado, há possibilidade de o enfermeiro ter cometido outras agressões com outras pacientes. "Ele trabalha há nove anos no hospital", disse. Diretores do Hospital Ibitinga Ltda se recusaram a falar sobre o caso com a imprensa, mas divulgaram comunicado no qual confirmam a denúncia e informam que o funcionário foi colocado em férias e não está trabalhando.