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CFM diz que contratação de médicos estrangeiros deve ser vista com cautela.

Após o pronunciamento em que a presidenta Dilma Rousseff defendeu a contratação de médicos estrangeiros para atuarem em locais onde não há disponibilidade de médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota dizendo que esta solução deve ser vista com cautela.

Segundo a presidenta, o Brasil é um dos países com menor presença de médicos estrangeiros - menos de 2% do total de profissionais que atuam no país – e que há regiões onde não existe atendimento médico suficiente. “É precisos ficar claro que a saúde do cidadão deve prevalecer sobre qualquer interesse”, disse.

Para a entidade,  priorizar e valorizar o profissional brasileiro neste processo é um caminho seguro. No entanto, o CFM ressalta que o êxito da iniciativa dependerá do aperfeiçoamento imediato das condições de atendimento oferecidas à população.

Grupo protesta contra sanção do Ato Médico em Brasília.

A convocação de médicos brasileiros, por meio de concurso público, com oferta de condições de trabalho e com “remuneração compatível com a responsabilidade assumida”, é outra ação defendida pelos médicos. No entanto, para a entidade, simultaneamente deverá ser construída uma carreira de Estado no Sistema Único de Saúde para médicos e outros profissionais da saúde.

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De acordo com a nota, os médicos defendem que, caso o governo siga este caminho, e ainda assim o país continue com vazios assistenciais, o governo poderá importar médicos, desde que os interessados sejam aprovados pelo exame de validação de diploma, o Revalida, preparado pelo Ministério da Educação e em testes de proficiência de língua. Porém, os médicos ressaltam que o exame deve permanecer com os atuais critérios de aprovação.

Com relação à abertura de novas vagas de residência, o CFM considera medida importante, mas alerta que os hospitais que oferecerem essas vagas deverão ter estrutura para garantir bom atendimento aos pacientes e a boa formação dos especialistas.

Fonte: Agência Brasil.

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Comentários

  1. Eu concordo em gênero numero e grau.Em primeiro lugar os médicos de casa.
    O mesmo não acontece com os bacharéis em direito,formados pelas universidades brasileiras,aprovadas pelo MEC,mas só pode exercer a profissão com registro na OAB.Agora médicos basta ser companheiros lá da ilha,isto é mais que suficiente.

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