Assassin’s Creed teria influenciado Marcelo Pesseghini matar a família.

(Game centrado em uma eterna batalha travada entre assassinos e templários | foto:divulgação) 
'Caso Pesseghini': A Ordem dos Advogados do Brasil, representada pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Seção de São Paulo, Arles Gonçalves Júnior, confirmou que os mais de 30 depoimentos prestados até agora indicam que um jogo de videogame pode ter levado o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a matar os pais, a avó e a tia-avó. Ele foi uma das pessoas que acompanhou os trabalhos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). "Por jogar o videogame muito, ele foi influenciado." A informação foi divulgada no jornal "O Estado de São Paulo" nesta sexta-feira, 16.

"Esse caso é um divisor de águas. Pais e policiais terão de repensar as suas posições", afirmou o advogado, na saída do DHPP. Segundo o inquérito, o garoto teria ficado mais introspectivo na escola desde abril e começado a agir de forma estranha um pouco antes dos crimes. Teria conversado com colegas sobre a intenção de matar os pais: o sargento da Rota, Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e a mãe, a cabo do 18.º Batalhão Andreia Regina, de 36. Acredita-se que eles não tenham percebido o que se passava.

"Quem tem de analisar isso (a alteração no comportamento) é a perícia e psiquiatras", disse Gonçalves. Ao menos seis colegas de escola do adolescente já foram ouvidos pela polícia. Eles relataram participar de um grupo de Assassin’s Creed, jogo cujo protagonista é um matador. Já familiares teriam dito que o menino chegou a apontar uma arma do pai para parentes. "Tudo indica que foi o garoto. Não há possibilidade de uma terceira pessoa", afirma o advogado. (As informações são do Estadão).

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