Família de policias militares não estava sofrendo ameaças.

A Polícia acredita que foi o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que matou a família. Os pais do menino eram policiais militares, mas não há nenhum indício de que eles estivessem sofrendo ameaças. A informação é do Jornal Hoje, da TV Globo.

De acordo com a reportagem, Marcelo foi para a escola, assistiu às aulas, voltou para casa e se matou. O adolescente era canhoto e morreu com um tiro disparado a partir da esquerda. Em baixo do corpo dele, os policiais encontraram uma pistola calibre .40 e todas as pessoas da família foram mortas por uma arma desse tipo. A perícia vai analisar se a arma era a mesma.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o carro da mãe do adolescente foi estacionado na frente da escola que ele estudava, às 1h15. A gravação mostra que às 6h30, uma pessoa saiu do carro utilizando uma mochila. Não é a mesma mochila que o menino usava todos os dias, mas é a bolsa usada por Marcelo para ir à escola no dia do assassinato.



A Polícia Militar também se baseia no depoimento do pai de um garoto que estuda na mesma escola do suspeito. Ele foi buscar o filho, percebeu que ninguém apareceu para pegar Marcelo e ofereceu uma carona. O homem estranhou quando Marcelo pediu para parar e pegar um objeto dentro do carro da mãe.

A investigação ainda não está encerrada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai continuar as investigações por cerca de um mês, até se saber exatamente o que aconteceu com a família e se foi de fato o menino que matou a todos e depois se matou.

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