Polícia quer ouvir mulher que teria visto homens saindo da casa de PMs executados.

(Para Polícia Marcelo matou a família e se suicidou)
A mulher que contou à imprensa que teria visto dois homens, um deles vestindo uma farda militar, pulando o muro para entrar na casa da família de PMs assassinada na Brasilândia, em São Paulo, deverá ser interrogada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 12. 

De acordo com informações do "Jornal do Brasil", a investigação busca chamar a vizinha para prestar depoimento porque o relato dela aos jornalistas contradiz o que outra testemunha havia falado à polícia: um primo de Andreia, que é filho de Bernardete, disse que foi à casa dos PMs para procurar pela mãe por volta das 18h do dia 5. Ele relatou que, ao chegar à residência, viu um PM que estava no local à procura de Andreia, que havia faltado ao trabalho. Os dois teriam entrado na casa no final da tarde, segundo o primo de Andreia, e encontraram mortos o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mulher dele, a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, o filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

Na manhã desta segunda-feira, delegado Itagiba Franco, responsável pelo caso, ouvia o depoimento de um tio de Andreia, identificado apenas como Sebastião, que chegou ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) por volta de 9h40. O homem já havia falado à polícia na semana passada.

Marcelo, de 13 anos, filho do casal de PMs, é o principal suspeito para Polícia, mas a família não concorda com a linha de investigação. Ontem o jornal "Folha de S. Paulo" divulgou um bilhete -- “papai eu te adoro e sempre vou te amar” -- que dá indícios de uma relação carinhosa entre Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, e o pai dele, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40 anos. 

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