MMX, de Eike Batista, vende ações para Inversiones Cooper Mining S.A.

Negócios - O grupo EBX, do empresário Eike Batista, passa hoje por uma crise. No início da semana, a petroleira OGX pediu recuperação judicial e o estaleiro OSX deu sinais de que poderá fazer o mesmo. Nesta sexta-feira, 1º de novembro, a mineradora MMX anunciou que concluiu a venda da totalidade de suas ações detidas na MMX de Chile S.A. (“MMX Chile”) para a chilena Inversiones Cooper Mining S.A. As informações foram publicadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio de fato relevante. 
Através de comunicado a empresa  afirma  que passa por uma revisão de seu modelo de negócios. "A transação deverá assegurar, de acordo com o comunicado, o pagamento trimestral de royalties, para a companhia, fixados em US$ 0,80 por tonelada de minério de ferro seco vendido, a partir do início da produção e exploração comercial dos ativos da MMX Chile pela Cooper Mining, limitado ao valor máximo de US$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de dólares norte americanos) reajustados à variação do Producer Price Index (“PPI”)", informa a nota.

De acordo com a MMX, a venda das operações no Chile está alinhada com a estratégia da companhia de "otimização do seu portfólio de ativos e simplificação de sua estrutura societária para maximizar a criação de valor para seus acionistas".


No dia 14 de outubro, a MMX comunicou a venda de 65% do capital social da MMX Porto Sudeste para as companhias Impala e Mubadala pelo montante de US$ 400 milhões. Já a petroleira OGX disse na petição do seu pedido de recuperação judicial que as reservas do campo de Tubarão Martelo poderão render receita de US$ 11 bilhões, com base em recente avaliação da consultoria DeGolyer&MacNaughton. Com informações da coluna Negócios, do portal de notícias G1.