WhatsApp está próximo de meio bilhão de usuários.


O aplicativo de mensagens instantâneas, WhatsApp, continua sendo  mais popular do mundo. Em uma conferência na Alemanha, o presidente da empresa, Jan Koum, disse que o app agora tem 430 milhões de usuários no mundo todo. Segundo Koum, o serviço hoje processa 50 bilhões de mensagens por dia.

Koum disse que, apesar da chegada de novos competidores, como Line, WeChat e Snapchat, o WhatsApp vai continuar a ser o líder no segmento. “Sem anúncios, sem jogos, sem truques baratos”, reiterou. A frase faz referência a um post-it escrito pelo cofundador Brian Acton e que virou um lema para o WhatsApp.

Koum descartou adotar jogos ou vender publicidade no aplicativo. “Queremos focar apenas em mensagens. Se as pessoas querem jogar, elas têm outros sites para fazer isso, e existem grandes empresas fazendo serviços com anúncios”, declarou ele, que garantiu à plateia de um evento em Munique que o WhatsApp dá lucro - boa parte dele, dizem analistas, graças à anuidade paga pelos usuários: a partir de um ano de uso, o WhatsApp custa US$ 0,99.

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“Ganhamos dinheiro, mas a parte importante agora não é monetizar. Por enquanto queremos ser um serviço que funciona”, completou, fazendo menção ainda que não pretende vender sua empresa, seguindo o exemplo de Facebook, Google ou Twitter, que resistiram às pressões do mercado e se tornaram gigantes da tecnologia.


Apesar do crescimento, a empresa tentar manter a agilidade dos tempos de startup. Atualmente são 50 funcionários, dos quais 25 são engenheiros e 20 trabalham no atendimento ao cliente em várias línguas. “Somos extremamente pequenos”, brincou o executivo.

O empresário ainda declarou sua preferência pelo sistema operacional Android. “Ele é mais aberto, o que nos permite criar novas funções mais rapidamente, sem mencionar o fato de que temos mais usuários nesse sistema.”

Mesmo assim, o que a empresa quer, segundo Koum, é estar presente em todas as plataformas. O executivo citou uma projeção de que no futuro o mundo terá 5 bilhões de smartphones. “Nosso objetivo é estar presente em cada um deles”, disse o presidente do WhatsApp. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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