Franceses mantêm confiança em ganhar a Copa.

Copa do Mundo - Os torcedores franceses que esperavam mais de sua seleção, e falavam até em uma goleada sobre o Equador, deixaram a Fifa Fan Fest, em Copacabana, na tarde de hoje (25), frustrados por não terem visto uma atuação mais convincente. Porém, estão confiantes de que chegarão à final da Copa. Depois do empate sem gols contra o Equador, a França vai enfrentar a seleção da Nigéria, que ficou em segundo lugar, ao perder hoje para a Argentina.

“Acho que poderemos ter a oportunidade de ser campeões do mundo, como em 1998”, disse o estudante de geografia Hector Mary, que saia acompanhado de um grupo de amigos.

“O Equador foi um bom time. Para os próximos jogos, nós vamos melhorar. Precisamos de mais energia. Estou confiante de que seremos campeões, pois temos um bom treinador e um time jovem”, disse Christophe Laval, que foi assistir ao jogo acompanhado da esposa, a brasileira Elaine Laval.

Já os equatorianos, que sonhavam em passar de fase com uma vitória sobre a França, lamentaram ter que voltar mais cedo para casa. “Jogamos bem esta partida. Se tivéssemos atuado da mesma forma contra a Suíça, teríamos vencido e passado de fase. Estou triste e amanhã (26) volto para casa”, lamentou Mario Espinoza.

No Jockey Club, cada vez que a bola entrava na área dos equatorianos, a torcida dos "bleus", que acompanhava pelos telões a partida, levantava. "Acho que esse resultado não faz a França perder a animação. Os dois jogos que eles fizeram no início deram moral a eles para as oitavas", disse o psicólogo português Gustavo Benevives, que mora no Brasil e acompanhava amigos franceses na torcida. "Foi um jogo equilibrado".

Os gritos de Allez les bleus (Vamos azuis) se repetiam sempre que as jogadas caminhavam para o campo do Equador, e terminavam com o poliglota "uh", quando a bola terminava na mão do goleiro Domingues. Entre caipirinhas e cervejas, o clima era animado, com torcedores sentados no chão, rostos pintados.

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O francês Cristophe Picamilh, de 21 anos, também assistiu à partida rodeado de amigos e falou do próximo jogo cheio de confiança. "A Nigéria não é muito melhor que o Equador ou a Suíça. Quem preocupa mesmo é a Alemanha, que devemos pegar na próxima fase. Acho que vamos passar", disse o estudante de engenharia, que considerou o jogo "tranquilo". "O problema é que as finalizações paravam no goleiro. Não porque ele fosse bom, mas porque eram ruins".

Com a bandeira do Brasil estampada em na camisa, a estudante de comunicação social, Nicoli Stern, confessou que "de francês só tinha o nome", mas disse que pretende assistir todos os jogos no evento organizado pela Federação Francesa de Futebol. "Eu vim para agitar. Adoro ver um agito. A emoção da galera é muito boa mesmo quando não rola o gol", disse, que não vê problema em entrar vestida com a bandeira de um possível adversário. "Por enquanto está tudo bem. Deixa o Brasil ganhar para gente ver como vai ficar".

Fonte: Agência Brasil.

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