Horário de verão entrou em vigor neste domingo.

A 39ª edição do horário de verão entrou em vigor neste domingo, dia 19 de outubro, e terá duração de 126 dias terminando no dia 22 de fevereiro. À 0h (meia-noite) de sábado para domingo, os moradores de dez estados, além do Distrito Federal, adiantaram os relógios em uma hora.

O governo espera que a redução no consumo de energia no período contribua com uma queda de 0,4% no uso da água dessas represas. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre 2010 e 2014 o horário de verão resultou em economia de R$ 835 milhões para os consumidores, devido à eletricidade que deixou de ser gerada pelo uso da luz do sol. Para a edição 2014/2015 do horário de verão, a economia estimada é de R$ 278 milhões, 31% menos do que na edição passada (R$ 405 milhões).

Conforme informou o G1, portal de notícias da Globo, por conta da falta de chuvas, na quinta (16) o nível nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 70% da capacidade do país de gerar energia, estava em 22,09%, o pior resultado para essa época desde 2001, quando o país passou por racionamento. Para especialistas do setor elétrico, a economia de água dos reservatórios das hidrelétricas, apesar de pequena, é importante diante do cenário de crise. “Essa economia [de 0,4%] não é de se jogar fora diante da atual circunstância”, diz Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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De acordo com o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales: “os benefícios não são gigantescos, mas ainda são significativos, continua valendo a pena. Qualquer economia de água dos reservatórios é válida”.

Além da economia de energia, o governo defende a manutenção do horário de verão alegando que a medida evita investimentos de cerca de R$ 4 bilhões ao ano, com mais geração e sistemas de transmissão de eletricidade. Segundo o Ministério de Minas e Energia, ele permite um melhor aproveitamento da luz solar e “maior racionalidade no uso da eletricidade.” Com informações do G1.

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