Padre Marcelo Rossi foi investigado pelo Vaticano, diz jornal.


O padre Marcelo Rossi teria sido alvo de uma investigação do Vaticano na década de 1990. A Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornaria o papa Bento 16, investigou CDs, livros, missas e aparições na TV de Rossi, conforme informou recentemente o jornal 'Folha de S. Paulo'.

De acordo com a reportagem da Folha, após uma denúncia feita por um religioso brasileiro, que acusou o padre Marcelo Rossi de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais às TVs, de desvirtuar as práticas católicas e de transformar a missa em uma espécie de "circo" foi realizada uma investigação que durou dez anos.

A entidade 'Congregatio pro Doctrina Fidei', nova nomenclatura para Inquisição, recebia regularmente vídeos com as participações do padre Marcelo em programas como o de Gugu Liberato (Domingo Legal) e de Fausto Silva (Domingão do Faustão). Rossi e o bispo dom Fernando estiveram a ponto de serem chamados ao Vaticano para prestar contas e ter suas atividades suspensas, no final de 2004 e início de 2005. Entretanto, a morte do papa João Paulo 2º e a eleição de Ratzinger para o posto de novo papa interrompeu as atividades da entidade.

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O Vaticano, por meio de sua embaixada no Brasil, se recusou a se manifestar a respeito do caso. A CNBB também preferiu não comentar o assunto. A assessoria do padre Marcelo Rossi e do bispo dom Fernando, da Mitra de Santo Amaro, superior direto do padre, disseram desconhecer a investigação. A assessoria do padre afirma que, "se isso realmente ocorreu, trata-se de um fato do passado." Com informações da Folha de S. Paulo.

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