Operação para desarticular quadrilha de tráfico de drogas no RJ tem 20 presos.

Vinte pessoas foram presas numa operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - PMERJ. A ação é para desarticular uma quadrila de tráfico de drogas que estava atuando em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

As prisões acontecem em morros da capital e também em Teresópolis. De acordo com informações da repórter Mariana Queiroz, da Globo News, essa operação começou há sete meses e resultou nessa operação, que começou por volta de 5h30m, e aconteceu em vários pontos do Rio de Janeiro. A investigação apontou que as ordens partiam de dentro do presídio.

De acordo com a denúncia do MP, as investigações apontaram que os esses denunciados transformaram a Penitênciaria Gabriel Ferreira de Castilho num verdadeiro "escritório do crime", de lá montaram esse ambicioso plano criminoso, que tinha como ponto estratégico não apenas o controle direto da remessa e distribuição de drogas e armas da cidade do Rio de Janeiro para esta comarca, mas, também, a corrupção de agentes da lei empenhados diariamente na função preventiva de combate as práticas criminosas.


A operação contou com informações de um cabo da polícia militar, que se infiltrou na quadrilha. Para que o policial não reprimisse a venda de drogas nas três favelas de Teresópolis os traficantes ofereceram propina ao policial. Ele procurou o MP e denunciou o caso. O MP obteve autorização da Justiça para que o cabo agisse infiltrado na quadrilha. O policial então fingiu aceitar o suborno. Desde junho ouve pelo menos cinco encontros com os traficantes quando eles entregaram quantias que variavam entre R$1.500, 00 e R$5.500,00 para que a polícia não atrapalhasse os negócios do tráfico.

De acordo com o promotor Fábio Miguel de Oliveira, Teresópolis estava realizando vários operações e prisões de traficantes do Rio de Janeiro. Num determinado momento os policiais da P2, que ainda estavam mais ativos nesse combate, receberam um contato de traficantes da capital que estavam em Teresópolis no sentido de fazer um acordo. Esse acordo, segundo o promotor, consistiria em um pagamento mensal de R$3.000,00 para que não houvesse a repressão ao tráfico.

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Momento Verdadeiro/com informações da GloboNews.

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