Popularidade de Dilma cai de 42% para 23%, informa Datafolha.

DataFolha neste sábado, 6, divulgou pesquisa que mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) tiveram queda considerável apenas pouco mais de três meses das eleições. As informações foram publicadas na versão online do jornal Folha de S. Paulo.


De acordo com a publicação, a queda abrupta da popularidade dos três líderes acompanha o escândalo da Petrobras, a piora das expectativas sobre a economia, além da possibilidade real de faltar água e energia. Dos três, a presidente Dilma foi a maior atingida, com uma inversão das opiniões sobre seu governo: em dezembro passado, tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo na avaliação. Agora, possui 23% e 44% respectivamente. Já Geraldo Alckmin teve queda de 10%: indo de 48% a 38% de popularidade. Haddad empatou com Dilma na avaliação negativa, com 44%, e voltou ao nível atingido em 2013, com o aumento das tarifas de ônibus.

Para 77% dos entrevistados pelo Datafolha, Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. A maioria dos entrevistados (52%) acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25% disseram que ela sabia e nada pôde fazer. O levantamento Datafolha mostrou ainda que a corrupção está entre os principais problemas do país para a população, atrás apenas da saúde. Para 21% dos entrevistados, a corrupção é o maior problema do Brasil, enquanto 26% apontaram a saúde como principal mazela.

De acordo com o levantamento, publicado no site do jornal Folha de S.Paulo, a avaliação regular de Dilma permaneceu estável em 33% entre dezembro e fevereiro. Um por cento dos entrevistados não soube responder ou não respondeu. A atual avaliação de Dilma é a pior de seu governo e a mais baixa de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 -46 por cento de ruim/péssimo-, segundo a Folha.

A pesquisa divulgada neste sábado foi realizada entre 3 e 5 de fevereiro, com 4.000 entrevistados em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
   

Com informações do portal Terra