Segurança do Metrô espanca músico e revolta passageiros em Botafogo.

Rio de Janeiro - Músico é agredido por agente do Metrô na estação Botafogo. Carlos Adriano Oliveira, de 27 anos, que tocava flauta transversa de bambu, foi agredido por um segurança do metrô, dentro da estação de Botafogo, na Zona Sul, no último dia 14,  como noticiou o jornal O Dia. O rapaz levou socos no rosto e foi arrastado pelos pés na estação. “Fui espancado e, por pouco, não caí nos trilhos. O segurança estava transtornado. Antes da agressão, me chamou de mendigo e palhaço”, disse o músico, que também é ator.
O também músico Igor Teilelroit, 32, disse que amigos de Carlos Adriano — que em suas páginas do Facebook compartilham o vídeo com as imagens da confusão — prometem fazer uma manifestação na próxima semana, dentro da estação. “Faremos um cortejo musical para deixar claro que não podemos ser tratados como vagabundos”.



O dia a dia de quem ganha a vida no metrô não tem sido fácil para músicos que se apresentam em estações e vagões. Segundo eles, as abordagens às vezes são agressivas. A prática é regulamentada em países como Argentina e Inglaterra, mas é proibida no Brasil.“Ameaçam a gente, nos intimidam. Os seguranças agem com truculência. Nos chamam de vagabundo. O dinheiro arrecadado na apresentação é dividido entre os músicos”, lembrou Igor Teilelroit, que trabalha no metrô há três anos.

O músico disse que já teve problemas com seguranças. “Já levei duas gravatas em Botafogo, uma na General Osório e um chute nas costas em Triagem, em dezembro do ano passado. Fiz um registro na delegacia e entrei com um processo contra o MetrôRio”, contou o músico, indignado. 

Clique aqui e leia outras notícias do Rio de Janeiro

OUTRO LADO - O MetrôRio informou que o funcionário foi identificado e ‘desligado’ da empresa. A concessionária esclareceu ainda que “não são admitidos desvios de comportamento e que seus funcionários são treinados para prestar um bom atendimento aos usuários”. Ainda segundo a empresa, músicos que se apresentam dentro de estações e vagões “são convidados a se retirar do sistema sempre que algum usuário reclame” e que “esse procedimento está respaldado legalmente".

Fonte: odia.ig.com.br

Comentários