Arábia Saudita e Irã são convidados para reunião em Viena.

Internacional - Um líder rebelde e um político da oposição disseram que o principal órgão de oposição política da Síria e os representantes da oposição armada não foram convidados para as conversações sobre a guerra do país, que serão realizadas na sexta-feira em Viena. Esta informação tem como fonte a agência de notícias 'Thomson Reuters'.
Por enquanto, o governo sírio, não fez nenhum comentário sobre a reunião. Doze países vão participar do evento, entre eles, Arábia Saudita e Irã, que apoiam lados opostos no conflito. De acordo com a 'Reuters', a oposição síria se opôs à participação do Irã nas negociações. É a primeira vez que Teerã vai comparecer a uma reunião desse tipo sobre a Síria devido ao apoio militar iraniano ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

O membro da Coalizão Nacional Síria, George Sabra, disse à Reuters que a ausência dos sírios mostra uma "falta de seriedade". Questionado se a coalizão tinha sido convidada para as conversações, ele disse: "Isso não aconteceu. É um grande ponto fraco na reunião, porque ela vai discutir as questões dos sírios na sua ausência".

Teerã e Moscou têm prestado apoio crucial para o governo de Assad, enquanto seus adversários regionais, incluindo a Arábia Saudita, Catar e Turquia, exigem sua saída, assim como os Estados Unidos.

Bashar al-Zoubi, do Exército Yarmouk, grupo afiliado ao Exército Sírio Livre, disse à Reuters que os representantes da oposição armada também não foram convidados para a reunião de Viena.

Assad tem mantido sua posição de longa data de que a "eliminação do terrorismo" deve vir em primeiro lugar, depois que Moscou pediu à Síria para se preparar para eleições parlamentares e presidenciais. Assad diz que todos os grupos que lutam contra o governosão terroristas.

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