Morre bebê de mãe que adiou tratamento de câncer durante a gravidez.

Morre bebê britânico cujo nascimento havia sido adiantado pelos médicos para que sua mãe começasse uma tratamento contra o câncer. O caso teve grande repercussão na Grã-Bretanha pois a mãe inicialmente se recusou ao tratamento, para tentar salvar a filha.

Em setembro, a policial britânica Heidi Loughlin, de 33 anos, estava na 13ª semana de gravidez do terceiro filho quando foi diagnosticada com uma forma rara e agressiva de câncer de mama. Loughlin vive em Bristol, no sudoeste da Inglaterra, e ainda amamentava o filho de um ano  — o outro tem dois anos.

Os médicos deram a ela a opção de fazer um aborto e iniciar uma quimioterapia intensiva, alertando que Loughlin poderia morrer se adiasse o tratamento. Mas ela decidiu seguir com a gravidez e começar um tratamento mais brando. O objetivo era se manter viva e, ao mesmo tempo, não prejudicar o desenvolvimento do bebê.

A quimioterapia mais branda, entretanto, não rendeu os resultados esperados e os médicos concluíram que o risco para a saúde de Loughlin era tão alto que ela precisaria adiantar o nascimento do bebê em pelo menos 12 semanas. "Me disseram que eu realmente precisava começar com o herceptin (remédio indicado para casos de câncer como o dela) agora".

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Os médicos afirmam que este medicamento não pode ser administrado à paciente durante a gravidez, pois pode matar o bebê. "Ninguém nunca quer ficar nesta posição e todas as opções são horríveis mas eu preciso estar aqui para todos os meus filhos".

O bebê, uma menina, nasceu no dia 11 de dezembro —12 semanas antes do previsto, e morreu neste sábado (19). Loughlin escreveu um poema em seu blog: "Na tarde de ontem nossos corações se partiram em dois quando tivemos que dizer adeus para você".

Fonte: BBC Brasil

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