Polícia Civil tem provas suficientes para concluir inquérito e afirma não haver indícios de que Monique era agredida por Jairinho

Independentemente de um novo depoimento da professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, a Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem provas suficientes para concluir o inquérito da morte do menino.

Em entrevista nesta segunda-feira (19) à rádio CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes, afirmou que o inquérito deve ser fechado esta semana. Antenor disse que ainda não surgiram indícios de que Monique era agredida ou ameaçada pelo namorado, o vereador carioca Dr. Jairinho (sem partido). Ambos estão presos pela morte de Henry desde o dia 8 deste mês.

Antenor também alegou que a polícia ainda não definiu se ouvirá Monique novamente antes da conclusão do inquérito — como pediram os novos advogados da professora. “Essa decisão vai ser tomada até terça-feira (20) pelo delegado Henrique Damasceno [titular da 16ª DP], afirmou o chefe de Polícia.

O delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital também disse que houve clara “manipulação” do depoimento da babá, Thayná Ferreira, ao contrário do que poderia ocorrer com Monique em um novo depoimento. 

Interferência 

Antenor acrescentou que seria “catastrófico” se Jairinho tivesse conseguido um atestado de óbito de Henry sem que o corpo fosse periciado no IML. Segundo Antenor, a perícia médico-legal mostrou que Henry não foi vítima de um acidente doméstico, “mas sim que foi vítima de um homicídio”.

* Com informações do G1

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