A prática da corrida de rua após os 50 anos é, ao mesmo tempo, um desafio físico e emocional, mas também uma poderosa declaração de autossuperação. Para muitos, a maturidade representa o início de um declínio inevitável. No entanto, para quem decide calçar os tênis e encarar o asfalto, essa fase da vida pode ser um recomeço — mais consciente, mais livre e, sobretudo, mais resiliente. É fato que o corpo muda com o tempo. O metabolismo desacelera, a recuperação exige mais atenção, e as articulações demandam cuidados especiais. Esses obstáculos, porém, não são sinônimos de incapacidade, mas convites para o autoconhecimento. A corrida, quando praticada com responsabilidade e planejamento, transforma-se em uma aliada poderosa no processo de envelhecimento ativo. Ela melhora a saúde cardiovascular, fortalece os músculos, combate o estresse e estimula a produção de endorfinas — o “hormônio da felicidade”. Além disso, há um valor simbólico e emocional na corrida aos 50+: trata-se de um gesto d...
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