Manicure que matou menino de 6 anos planejou o crime "meticulosamente", afirma juíza.

(Foto: Seap / Divulgação)
BARRA DO PIRAÍ - A manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, que matou o menino João Felipe Eiras Bechara, de 6 anos, planejou o crime "meticulosamente", o que revela sua periculosidade, afirmou a  juíza Paula de Menezes Caldas, da 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí. 

Segundo a magistrada,  a manicure enganou os funcionários da escola do menino, reservou antecipadamente o hotel onde cometeu o crime e agiu dissimuladamente diante dos parentes do menino, mesmo após tê-lo matado. "Com efeito, verifica-se dos termos de declarações acostados aos autos, que a custodiada teria planejado nos mínimos detalhes a empreitada criminosa", afirmou Paula de Menezes.


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Na última terça-feira, a magistrada converteu a prisão em flagrante da manicure em preventiva. A juíza não determina, na decisão, o tempo que Suzana deve ficar atrás das grades. A manicure está, desde a terça-feira, no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

A manutenção da prisão da manicure, para a juíza, além de ser necessária para manter a ordem pública, uma vez que o caso envolveu grande comoção popular em todo o país, com ameaças de linchamento e realização de protestos, é também essencial para proteger a família de João Felipe, ameaçada principalmente pela possível motivação do crime, o ciúme.

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(Reprodução)
O crime: Suzana se passou pela mãe de João.  Ligou para escola e pediu para colocar o menino em um táxi porque ele tinha consulta médica. A criança foi deixada no Hotel São Luiz onde foi asfixiada. Suzana ainda saiu com ele no colo e foi de táxi pra casa. O taxista achou que tinha algo de errado com a criança e ligou para polícia. João foi encontrado morto dentro de uma mala na casa da manicure. Ela confessou o crime e está presa.

Suzana foi indiciada por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. O caso foi registrado na 88ª DP (Barra do Piraí). As penas somadas passam de 30 anos', segundo o delegado.

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(Com informações do Jornal Extra)

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