Jaguá vende 'peito de frango sem osso', mas cliente tem surpresa desagradável.

A maioria das indústrias brasileiras precisam melhorar a qualidade do produto (ou serviço) que  estão oferecendo ao consumidor. Exemplos não faltam, a Coca-Cola teve seu nome divulgado negativamente em uma série de noticiários. Um caso que ganhou bastante repercussão foi o caso de Wilson Batista Rezende que afirma que adoeceu após ter ingerido coca-cola contaminada. Ele até mostrou uma garrafa que tem um corpo estranho, parece uma  "cabeça de rato".

E quando o assunto envolve a qualidade de um determinado produto? Infelizmente, a verdade é que não faltam reclamações de consumidores. E realmente há muitos casos, alguns que podem ser facilmente comprovados, como o caso apurado pelo repórter Washington Luiz, do site Momento Verdadeiro. Em Campos dos Goytacazesmunicípio do Rio de Janeiro, a consumidora Gelsienny Terra passou por uma experiência desagradável recentemente. Ela comprou cortes de frango congelados da marca Jaguá (Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos) acreditando nas informações da embalagem, que prometia facilitar seu cotidiano, (Peito Sem Osso e Sem Pele), acabou perdendo mais tempo, além do gasto, pois na hora de comprar optou  por um produto sem osso, nesse caso cabe ressaltar que comprar peito de frango com osso e pele custa menos. "Olha fiquei muito chateada! A gente compra o produto, paga o valor, e fica com sensação de ter levado 'gato por lebre' ", disse a consumidora que informou ainda ter encontrado dificuldade para identificar na embalagem o SAC da empresa. 
Reportagem recente, publicada no jornal O Globo, intitulada "Falta de tudo um pouco para garantir segurança à mesa do brasileiro", mostra falhas que podem comprometer o sistema de produção. Segundo a reportagem, "na avaliação de especialistas brasileiros e estrangeiros, o sistema de fiscalização é falho, os investimentos insuficientes, a informação ao consumidor de como agir não é clara e as empresas, por sua vez, ainda temem a transparência quando há falhas", diz a matéria que pode ser lida na íntegra (aqui). 

No Código de Defesa do Consumidor, parágrafos primeiro e segundo do artigo 37, encontramos informações sobre "Propaganda Enganosa" e "Propaganda Abusiva".

Propaganda Enganosa - "É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços."

Propaganda Abusiva - "É abusiva , dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança". (Reportagem de Washington Luiz, do Momento Verdadeiro.)

Supermercado Extra se pronuncia sobre foto de rato em cima de carne.