Proposta não agrada e professores de Campos, RJ, param.

Campos dos Goytacazes — Professores da rede municipal de ensino iniciaram, na manhã desta segunda-feira (18), uma paralisação que deve permanecer por 72h. Em assembleia realizada no último dia 12 pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), ficou decidido que os profissionais iriam às escolas, mas não dariam aulas, informou o jornal 'Folha da Manhã'.


Segundo a publicação, os grevistas exigem melhores condições de trabalho, ajustes de salários, fim do assédio moral e a volta do recebimento do auxílio alimentação e plano de saúde. Segundo a professora Graciete Santana, das 245 escolas e creches municipais, cerca de 200 aderiram à greve. No próximo dia 20, um novo encontro será realizado para decidir se a categoria dará continuidade à greve por tempo indeterminado. Como contraproposta à falta de reajuste anual, a Prefeitura de Campos informou que os professores poderão dobrar a regência.

Professores poderão dobrar a regência. 

A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes informou nesta segunda-feira que os professores poderão ter um aumento de 100% em gratificação. A medida garantirá a um professor que ganha R$ 150 de regência, ou seja, por presença em sala de aula, passar a ganhar R$ 300. A proposta já foi feita pela Prefeitura e esta, além de proporcionar a valorização do profissional da Educação, visa também o incentivo aos professores. Atualmente, 47% destes profissionais estão fora das salas de aula.
"O que foi oferecido pelo governo segue a política de valorização do servidor municipal, uma vez que o período entre 2009 e 2015 foi o de maior ganho para o profissional de Educação, como a implantação do Plano de Cargos, valorização dos salários e aumento do valor do RET de 75% para 100%.  Realizamos um concurso em 2012 e oferecemos 1.028 vagas, convocamos mais de três mil aprovados. Só da Educação, convocamos 701 e 585 foram empossados" – informa o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro.

Entre as propostas formuladas durante a reunião, o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Fábio Ribeiro, citou o desmembramento da promoção horizontal e período de concessão reduzido de três para cada dois anos. Neste caso, a promoção das letrinhas seria dividida em espécies de promoção, considerando o tempo de serviço (antiguidade) e avaliação de desempenho.

Além disso, os 3% de adicional aos professores e pedagogos, mediante comprovação de cursos de formação continuada oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece), voltariam a ser concedidos uma vez por ano, depois de computadas 40 horas de cursos de atualização, até o máximo de 15%, no período de cinco anos. Esse benefício atende uma reivindicação antiga da categoria. A progressão funcional, que prevê a apresentação de títulos, continua garantida ao servidor, sem alterações. Com informações da PMCG e Folha da Manhã.

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