Site do pastor e deputado Marco Feliciano é hackeado.

O pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano sempre dividiu opiniões com seus comentários. Quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o político envolveu-se em polêmicas, principalmente, com entidades que defendem os direitos dos homossexuais.

Neste domingo (07.06), o site do parlamentar, que foi eleito pelo Partido Social Cristão de São Paulo, foi foi hackeado. Ao abrir a página do site de Feliciano, apareciam as cores do arco-íris e uma mensagem contra ele.

Site de Marco Feliciano passou a exibir cores do arco-íris

Na página do deputado, uma montagem com imagem semelhante à de Jesus foi publicada e o rosto do parlamentar estava em uma das mãos. Segundo mensagem publicada no site, o grupo "ProtoWave" foi o responsável por hacekar a página.

Ao abrir o site, paródia da música "I will survive" era executada e o logotipo das lojas "O Boticário", exibido. Na última semana, uma propaganda da marca sobre o Dia dos Namorados exibiu casais gays, o que gerou repercussão nas redes sociais.

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Após ter o site hackeado, Feliciano se pronunciou no Twitter

Por meio do microblog Twitter, Marco Feliciano disse estar "honrado" por ter sido escolhido "por essa turma". Na rede social, ele afirmou também que os hackers "destilam ódio e preconceito".

— Parabéns tbem aos hackers-gays financiados por ONGs que se alimentam dos cofres públicos, por destilarem sua intolerância e seu preconceito. [...] Me sinto honrado de mais uma vez ter sido escolhido por esta turma, isso mostra q meu trabalho em proteger a família precisa continuar!", publicou o deputado em sua conta.

Polêmicas envolvendo o pastor Marco Feliciano

O pastor da igreja Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento, Marco Feliciano, causou polêmica em 2011, quando publicou declarações em seu Twitter sobre africanos e homossexuais.

"Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc", escreveu o deputado na ocasião. Ele também havia publicado na rede social que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição".

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