Caso Bernardo Boldrini: Midazolam pode ser fatal.

Caso Bernardo Boldrini - Medicamento encontrado no corpo de Bernardo é um sedativo muito potente, que requer a aplicação por um anestesista e o acompanhamento para evitar complicações, pois "deprime a respiração", ou seja, diminui a capacidade do paciente de respirar, explicou o médico Luiz Fernando Menezes, gestor de anestesia do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre. Isso quer dizer que o medicamento Midazolam pode ser fatal se não for usado da maneira correta, de acordo com informações divulgadas nesta terça, 29, pelo portal de notícias da Globo (G1).

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"Em geral, [o Midazolam] funciona como agente indutor, induz a anestesia geral, tira a consciência do paciente em doses mais elevadas. Dependendo da dose, também deprime a capacidade respiratória. Pode levar à morte se o paciente não for assistido. O ideal é que seja aplicado por médicos treinados para sedação, no caso um anestesista", diz o especialista. Atenção!O médico ouvido pelo G1 em nenhum momento se manifestou sobre o crime, apenas em relação aos efeitos do medicamento.


Bernardo Boldrini não foi enterrado vivo, mostra laudo.

A presença de Midazolam foi detectada no corpo de Bernardo pelo Instituto-Geral de Perícias, conforme divulgou na tarde desta terça-feira (29) a Polícia Civil. A investigação, no entanto, ainda não confirma se a substância foi usada na injeção letal apontada como causa da morte até o momento. 

Relembre o caso - O menino Bernardo Boldrini, de 11 anos,  foi encontrado morto no dia 14, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, no noroeste do estado, a cerca de 80 km de Três Passos, onde morava com a família. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. A investigação da Polícia Civil aponta que a enfermeira Graciele Boldrini, madrasta do garoto, é suspeita de cometer o crime, junto com a assistente social Edelvania Wirganovicz e o pai do garoto, o médico Leandro Boldrini

Fonte: G1 | Foto: Reprodução/RBS TV.

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